Quem é só, é senhor de si.

Quem está sozinho tem liberdade para decidir e agir por sua conta, sem ter de prestar contas ou adaptar-se a outras vontades.

Versão neutra

Quem está só é senhor de si próprio.

Quando se costuma usar este provérbio?
Usa‑se para exprimir que alguém que está só pode tomar decisões sem consultar terceiros, ou para defender a independência pessoal.
Significa que ficar sozinho é sempre preferível?
Não. O provérbio destaca a liberdade da solidão, mas não avalia aspetos emocionais ou práticos da vida em comunidade; a expressão pode ser usada positivamente ou de forma irónica.
Tem conotação negativa ou discriminatória?
Geralmente não. É sobretudo uma observação sobre autonomia. Contudo, dependendo do contexto, pode implicar crítica (por exemplo, que alguém se tornou isolado ou desligado dos outros).

Enfatiza autonomia e independência pessoal; pode ser usado de tom positivo (liberdade) ou cauteloso (solidão).
Usa-se para justificar decisões tomadas sem consenso ou para exaltar a capacidade de viver por conta própria.
Pode ser empregado ironicamente quando a independência resulta em isolamento ou em falta de apoio.
Registo: proverbial, coloquial; adequado em conversas, textos de opinião e reflexões sobre independência.

Depois de terminar o contrato de trabalho, decidiu aceitar um emprego noutro país: 'Quem é só, é senhor de si', disse ao amigo.
Recusou participar no negócio da família e preferiu seguir a própria carreira. Explicou que, por viver sozinho, podia tomar decisões sem consultar ninguém.
Quando questionado por que viajava sempre sozinho, respondeu: 'Gosto de poder fazer o que quero — quem é só, é senhor de si.'

Cada um por si e Deus por todos
Cada um é senhor do seu destino
A liberdade de um acaba onde começa a do outro (contraponto à autonomia absoluta)

Viver em comunidade exige compromisso e ponderação: a autonomia absoluta pode conduzir ao isolamento.
Provérbios como 'A união faz a força' sublinham que depender dos outros tem vantagens que a solitude não oferece.