Quem embarcou com o diabo, tem de navegar com ele.

Quem embarcou com o diabo, tem de navegar com ele. ... Quem embarcou com o diabo, tem de navegar com ele.

Quem se associa a más companhias ou toma más decisões deve suportar as consequências dessas escolhas.

Versão neutra

Quem se associa a más companhias terá de suportar as consequências dessas escolhas.

Faqs

  • Qual a ideia principal deste provérbio?
    Alerta para o facto de que associar‑se a pessoas ou atos duvidosos pode implicar consequências negativas; enfatiza responsabilidade pelas próprias escolhas.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer advertir alguém sobre riscos de más companhias ou ilustrar que escolhas comprometedoras trazem custos e responsabilidades.
  • É um provérbio ofensivo ou discriminatório?
    Não é intrinsecamente ofensivo, mas pode ser considerado moralizador ou insensível se usado para julgar ou estigmatizar alguém que foi coagido ou vítima.
  • Tem origem religiosa?
    A referência ao 'diabo' confere uma conotação religiosa/ moral, mas o provérbio é essencialmente popular e secular na sua aplicação prática.

Notas de uso

  • Usado como advertência sobre as consequências de más associações ou escolhas arriscadas.
  • Registo: comummente informal; pode surgir em contextos familiares, profissionais ou políticos.
  • Pode ter conotação moral ou religiosa devido à presença da figura do diabo.
  • Não deve ser usado para justificar culpas de terceiros ou para vitimizar alguém sem avaliar as circunstâncias.
  • Enfatiza responsabilidade e consequência, não determina incapacidade de arrependimento ou mudança.

Exemplos

  • Ao aceitar trabalhar com aquele grupo que mistura negócios com ilegalidades, ele sabia que poderia ser implicado — quem embarcou com o diabo, tem de navegar com ele.
  • Quando a empresa começou a usar práticas duvidosas, os administradores foram responsabilizados: é a evidência de que, ao se aliar a quem erra, se partilham os riscos.
  • Ela tentou afastar-se, mas os contratos assinados com o parceiro passaram a obrigá‑la; a expressão serviu para explicar por que não conseguiu evitar problemas legais.

Variações Sinónimos

  • Quem anda com lobos, a uivar se ensina.
  • Quem com porcos se mistura, farelos come.
  • Quem se une ao errado, acaba por colher as consequências.

Relacionados

  • Diz‑me com quem andas, dir‑te‑ei quem és.
  • Quem semeia ventos colhe tempestades.
  • A ocasião faz o ladrão.

Contrapontos

  • Nem sempre a companhia determina o destino: muitas pessoas conseguem resistir à influência e mudar de vida.
  • Há situações em que alguém se envolve por necessidade ou coação; responsabilizar só por associação pode ser injusto.
  • Proporciona uma visão determinista — há espaço para arrependimento, reparação e reintegração.

Equivalentes

  • inglês
    If you lie down with dogs, you get up with fleas. / He who lies down with dogs, rises with fleas.
  • espanhol
    Quien con lobos anda, a aullar se enseña.
  • francês
    Qui se couche avec les chiens, se lève avec des puces.
  • alemão
    Wer mit Hunden schläft, steht mit Flöhen auf.
  • italiano
    Chi va con lo zoppo impara a zoppicare. (variante com sentido similar)