Quem faz boa romaria, é o que em casa fica em paz.

Cumprir ritos ou deveres com seriedade contribui para a harmonia e tranquilidade no lar; sugere que ações corretas mantêm a paz familiar.

Versão neutra

Quem cumpre bem as suas obrigações, mantém a paz em casa.

O provérbio tem sempre uma conotação religiosa?
Originalmente refere‑se a romarias (peregrinações) e por isso tem conotação religiosa, mas é frequente o uso figurado para indicar o cumprimento de deveres em geral.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos coloquiais para elogiar responsabilidade ou explicar que a ordem e o cumprimento de tarefas ajudam a manter a harmonia familiar.
Existe uma versão mais neutra para uso laico?
Sim — por exemplo: «Quem cumpre bem as suas obrigações, mantém a paz em casa.» — que transmite a mesma ideia sem referência religiosa.

Uso popular, sobretudo em contextos rurais e com conotação religiosa tradicional (romaria = peregrinação).
Pode ser empregue de forma figurada para falar de quem cumpre as suas obrigações ou deveres.
Registo coloquial; adequado em conversas familiares ou quando se comenta comportamento responsável.
Cuidado: a expressão literal refere-se a práticas religiosas; em contextos laicos prefere‑se uma versão neutra.

Depois de tratar das contas e da manutenção da casa, o João comentou: «Quem faz boa romaria, é o que em casa fica em paz», e a família acabou por descansar.
A mãe usou o provérbio para explicar ao filho que, se cumprir as tarefas e respeitar os horários, a casa fica mais tranquila.

Cumprir um único ritual ou obrigação não resolve problemas estruturais que exigem diálogo e mudanças contínuas.
A aparência de cumprir deveres pode mascarar falta de comunicação; a paz duradoura pede mais do que gestos simbólicos.