Quem faz mal, para si o faz
A ação de prejudicar outros tende a trazer consequências negativas para quem a pratica; uma advertência sobre responsabilidade e repercussões.
Versão neutra
Quem prejudica os outros prejudica-se a si próprio.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Use-o ao aconselhar alguém sobre as consequências de ações negativas ou ao comentar resultados previsíveis de comportamentos prejudiciais. É adequado em contextos morais, sociais ou profissionais. - Este provérbio é uma afirmação literal ou figurada?
É figurado: expressa uma tendência ética e social de que más ações provocam consequências negativas para o autor, não uma garantia lógica nem uma regra jurídica. - Como se distingue deste provérbio de similar, 'Quem semeia vento, colhe tempestade'?
'Quem semeia vento, colhe tempestade' enfatiza consequências graves e desproporcionadas das más ações; 'Quem faz mal, para si o faz' foca mais na ideia geral de repercussão pessoal das ações prejudiciais.
Notas de uso
- Usado como advertência moral ou conselho para desencorajar comportamentos prejudiciais.
- Empregado tanto em contextos pessoais (relações, família) como profissionais (trabalhos, política).
- Não é uma garantia lógica ou jurídica — refere-se a consequências frequentes ou esperadas, não a uma lei infalível.
- Pode servir para explicar resultados de ações a longo prazo, especialmente quando há ligação direta entre ato e consequência.
Exemplos
- Depois de difundir rumores sobre o colega para subir de posição, ele acabou por perder credibilidade; quem faz mal, para si o faz.
- As empresas que desrespeitam o ambiente acabam por sofrer com falta de recursos e más relações com a comunidade; quem faz mal, para si o faz.
- Quando alguém mente sistematicamente, cria uma rede de desconfiança que mais tarde o afasta de oportunidades — um exemplo prático do provérbio.
Variações Sinónimos
- Quem semeia vento, colhe tempestade
- Quem faz mal, mal lhe vem
- Quem mal faz, mal recebe
- Quem cava uma cova para outro, nela cai
Relacionados
- Quem semeia vento, colhe tempestade
- Cada um colhe o que semeia
- Quem cava uma cova para outro, nela cai
Contrapontos
- Nem sempre o mal volta para o autor — há casos em que injustiças ficam impunes.
- Consequências podem demorar muito a surgir ou afetar terceiros antes do autor ser penalizado.
- Algumas pessoas fazem o mal sem sofrer diretamente por isso; o provérbio generaliza uma tendência, não uma regra absoluta.
Equivalentes
- inglês
What goes around comes around / He who harms others harms himself - espanhol
Quien hace mal, mal acaba / Quien hace daño, se lo hace a sí mismo - francês
On récolte ce que l'on sème - italiano
Chi semina vento raccoglie tempesta - alemão
Wer anderen schadet, schadet sich selbst