Quem faz o que quer, não faz o que deve.

Quando alguém age segundo as suas vontades pessoais e imediatas, tende a negligenciar obrigações, deveres ou responsabilidades.

Versão neutra

Quem age segundo as próprias vontades acaba por deixar de cumprir as suas obrigações.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se pretende chamar a atenção para comportamentos que privilegiem o desejo imediato em prejuízo de responsabilidades (no trabalho, estudos, vida familiar).
O provérbio é ofensivo?
Não é intrinsecamente ofensivo, mas tem um tom corretivo. Deve ser usado com cuidado para não humilhar ou desmotivar quem recebe a crítica.
Como responder se alguém me diz isto?
Pode reconhecer a crítica e explicar circunstâncias (por exemplo: prioridades, saúde, prazos) ou assumir o compromisso de ajustar comportamento para cumprir deveres.
Tem aplicação nas decisões pessoais?
Sim: ajuda a avaliar quando escolher o prazer imediato pode prejudicar metas de longo prazo, incentivando reflexão sobre prioridades.

Uso para criticar comportamentos que privilegiam o prazer ou a conveniência em detrimento do dever.
Registo: neutro a formal; pode ser usado em contextos familiares, profissionais e pedagógicos.
Tom: frequentemente corretivo ou advertidor; evite usar de forma agressiva para não humilhar.
Não é um juízo absoluto — serve para chamar atenção para prioridades e consequências.

O professor disse aos alunos que, se continuarem a faltar às aulas por preguiça, 'quem faz o que quer, não faz o que deve' e depois irão ter dificuldades nos exames.
Numa reunião, o chefe observou que distribuir tarefas aos que só fazem quando lhes apetece não funciona: 'quem faz o que quer, não faz o que deve'.
Ela preferiu sair com os amigos em vez de estudar; o familiar comentou: 'quem faz o que quer, não faz o que deve' — e estragou a oportunidade.

Em alguns contextos (saúde mental, criatividade, projetos pessoais) seguir as próprias vontades pode ser necessário e positivo.
A liberdade pessoal e a autonomia também são valores; o provérbio foca-se na tensão entre liberdade e responsabilidade.
Nem toda escolha imediata é negligência — é preciso avaliar consequências e prioridades caso a caso.