Quem foi à feira, perdeu a cadeira.
Adverte que quem se ausenta perde o direito a um lugar ou oportunidade; a ausência pode implicar perda.
Versão neutra
Quem se ausenta perde o lugar.
Faqs
- Quando se usa este provérbio?
Usa‑se para advertir ou comentar que a ausência ou a demora podem resultar na perda de um lugar, oportunidade ou direito, tanto em situações concretas como figuradas. - Tem origem histórica conhecida?
Não há registo histórico preciso; trata‑se de um provérbio de tradição oral, comum em comunidades peninsulares e transmitido informalmente. - É ofensivo usar este provérbio?
Normalmente não é considerado ofensivo; é mais uma observação prática. Contudo, como qualquer comentário sobre a conduta de alguém, pode ser interpretado como censura se usado em tom crítico.
Notas de uso
- Registo coloquial e frequentemente usado em conversas informais.
- Aplica-se tanto a situações literais (um lugar físico) como figuradas (oportunidades, turnos, cargos).
- Não é uma ordem, antes um comentário sobre as consequências da ausência ou da demora.
- Pode ser usado de forma irónica para criticar quem abandona uma posição sem salvaguardá‑la.
Exemplos
- Saiu da sala só por cinco minutos e, quando voltou, já tinham ocupado o seu lugar — quem foi à feira, perdeu a cadeira.
- Se não confirmas a tua presença no encontro, não te surpreendas se outro ficar com a vaga; quem foi à feira, perdeu a cadeira.
Variações Sinónimos
- Quem vai à feira, perde a cadeira.
- Quem se ausenta perde o lugar.
- Tem quem chegue mais cedo e fica com a vaga.
Relacionados
- Quem chega primeiro leva o melhor lugar.
- Mais vale prevenir do que remediar.
- Quem não aparece, não participa.
Contrapontos
- Nem sempre a ausência implica perda: pode haver quem guarde o lugar ou regras que protejam direitos.
- Em contextos organizados (reservas, listas de espera), a assunção de perda por ausência não se aplica automaticamente.
Equivalentes
- inglês
You snooze, you lose. - espanhol
Quien se ausenta pierde su puesto. - francês
Qui s'absente perd sa place.