Afirma que quem traiu a confiança uma vez tem tendência a repetir o mesmo comportamento no futuro.
Versão neutra
Alguém que foi infiel uma vez pode voltar a sê-lo, mas isso não é inevitável e depende de cada pessoa e circunstância.
Faqs
Este provérbio é sempre verdadeiro? Não. É uma generalização cultural que expressa desconfiança. Há casos em que a pessoa muda, mas também há situações em que o comportamento se repete. Deve avaliar‑se cada situação concretamente.
Quando é apropriado usar este provérbio? Quando se quer aconselhar prudência face a alguém que quebrou confiança, especialmente em conversas informais. Deve evitar‑se em contextos profissionais ou judiciais sem evidência adicional.
Pode ser ofensivo dizer isto a alguém? Sim. O provérbio faz uma acusação permanente de carácter e pode magoar ou estigmatizar quem procura mudar. Usar com cuidado e consciência do impacto.
Notas de uso
Usado sobretudo em contextos de relações pessoais e afetivas para expressar desconfiança em relação à possibilidade de mudança de comportamento.
Tem tom generalizante e determinista; funciona como aviso ou conselho, não como regra científica.
Frequentemente utilizado em conversas informais; pode soar duro ou julgador se aplicado sem nuances.
Pode influenciar decisões práticas (por exemplo, em questões de confiança, emprego ou reconciliação), mas não substitui avaliação caso a caso.
Exemplos
Depois de saber do que aconteceu, ela disse: «Quem foi infiel uma vez, sê-lo-á duas ou três», e preferiu pôr fim à relação.
Num conselho entre amigos: «Não vás confiar demasiado rápido — quem foi infiel uma vez, sê-lo-á duas ou três», disseram, como forma de cautela.
Variações Sinónimos
Uma vez traidor, sempre traidor.
Quem traiu uma vez, volta a trair.
Quem foi desleal uma vez, não será leal depois.
Relacionados
Confiar com cautela
Reputação e caráter
Segundas hipóteses e perdão
Contrapontos
As pessoas podem mudar com reflexão, terapia ou alteração das circunstâncias.
Cada caso é único — factores pessoais e contextuais influenciam a probabilidade de repetição.
Generalizações podem impedir reconciliação legítima e recuperação de confiança.