Quem honra seus pais, a si mesmo se honra.

Respeitar e valorizar os pais equivale a cultivar respeito e honra pessoal; a atitude filial reflete-se na própria dignidade.

Versão neutra

Quem honra os pais honra a si próprio.

Qual é a origem deste provérbio?
Trata‑se de um saber popular com paralelo claro ao mandamento bíblico «Honra teu pai e tua mãe». Não existe um autor identificado; circula pela tradição oral e escrita moral-religiosa.
Significa que devo obedecer a tudo o que os meus pais digam?
Não necessariamente. Honrar significa respeitar, reconhecer e cuidar; não obriga a submissão a pedidos ou comportamentos que sejam prejudiciais, imorais ou ilegais.
Posso usar este provérbio em contextos seculares?
Sim. Embora tenha raiz religiosa, o provérbio é usado amplamente em contextos culturais, educativos e familiares, sem implicar obrigatoriamente uma mensagem religiosa.
Como aplicar este provérbio quando há conflitos familiares graves?
Há que distinguir respeito de tolerância a abuso. Em situações de conflito ou violência, a prioridade é a segurança e o recurso a apoio legal e psicológico; «honra» não justifica prejuízo pessoal.

Usa‑se em contextos morais e educativos para defender o respeito pelos progenitores.
Pode servir como conselho em conversas sobre deveres familiares e transmissão de valores.
Em uso moderno, costuma ser referido sem intenção religiosa explícita, embora tenha raiz bíblica.
Não implica submissão cega: honra não equivale a tolerar abusos ou violação de direitos.

Quando o jovem decidiu cuidar dos pais idosos, disseram‑lhe: «Quem honra seus pais, a si mesmo se honra» — e ele sentiu que fazia o correto.
No debate sobre valores na escola, a professora lembrou o provérbio: «Quem honra seus pais, a si mesmo se honra», para sublinhar a importância do respeito familiar.

Honra não deve ser interpretada como obrigação de aceitar comportamentos abusivos; proteção e limites pessoais são legítimos.
Em sociedades modernas valoriza‑se também a autonomia individual; respeito pelos pais pode conviver com escolhas pessoais diferentes das dos progenitores.
O provérbio pressupõe uma relação paternal positiva; quando essa relação é nociva, a aplicação do dito deve ser repensada à luz da ética e da lei.