Quem julga, confronta.
Fazer julgamentos sobre outros tende a gerar confronto ou conflito; o acto de julgar cria tensão nas relações.
Versão neutra
Quem faz julgamentos tende a provocar confronto.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se para alertar alguém sobre as consequências de emitir julgamentos públicos ou apressados, especialmente quando isso pode causar conflitos desnecessários. - O provérbio diz que nunca se deve julgar?
Não necessariamente; refere-se ao efeito social do acto de julgar — pode ser um aviso para ponderar o modo e o momento de expressar um juízo, não uma proibição absoluta. - Como evitar que um julgamento se transforme em confronto?
Formule críticas de forma factual e empática, escolha o espaço adequado (privado vs público) e esteja aberto ao diálogo e à explicação em vez de acusações.
Notas de uso
- Usa-se para advertir contra avaliações sumárias que podem provocar reacções defensivas.
- Aplica-se tanto a julgamentos morais como a críticas públicas e privadas.
- Tom e contexto influenciam: num registo formal pode implicar responsabilidade (ex.: tribunal), no informal tem sentido de prudência social.
- Não elimina a distinção entre julgamento necessário (ex.: avaliação profissional) e julgamento precipitado; funciona como lembrete para ponderar consequências.
Exemplos
- Na reunião, criticou abertamente o trabalho do colega; lembrei-lhe que 'quem julga, confronta' e propus uma conversa privada.
- Nas redes sociais, comentários apressados inflamam discussões — quem julga, confronta.
- Antes de emitir opinião sobre a vida dos outros, considera que quem julga, confronta; escolhe as palavras com cuidado.
Variações Sinónimos
- Quem julga, provoca confronto.
- Julgar gera conflito.
- Criticar abertamente é convidar ao confronto.
- A crítica precipitada traz confronto.
Relacionados
- Não faças aos outros o que não queres que te façam (regra de ouro)
- Antes de apontar o dedo, olha para ti
- Quem semeia vento, colhe tempestade (sobre consequências de actos)
Contrapontos
- Em contextos profissionais, avaliar desempenho é necessário e pode ser construtivo se feito com cuidado.
- Existem julgamentos informados e necessários para segurança, justiça ou qualidade; o provérbio alerta apenas para o risco de confronto quando o julgamento é rude ou precipitado.
- A crítica construtiva, comunicada de forma empática, pode evitar confronto e promover melhoria.
Equivalentes
- inglês
He who judges provokes confrontation. - espanhol
Quien juzga, confronta. - francês
Qui juge, confronte.