Quem mal fala, sua língua suja.
Quem fala mal dos outros prejudica a própria reputação; a fala maldosa reflete negativamente em quem a profere.
Versão neutra
Quem fala mal dos outros mancha a própria reputação.
Faqs
- Quando posso usar este provérbio?
Usa-se para advertir alguém que está a falar mal de terceiros ou para comentar as consequências de difamar ou espalhar rumores. - O provérbio é ofensivo?
Não é necessariamente ofensivo; é uma observação moral sobre as consequências do falar mal. Pode ser recebido como crítica se dirigida a alguém. - É apropriado em contextos formais?
Por ser de registo popular, evita‑se em textos muito formais; em contextos formais prefere‑se linguagem direta sobre reputação e responsabilidade.
Notas de uso
- Usa-se para advertir contra a difamação, a fofoca e o falar mal por malícia.
- Registo: popular, informal; apropriado em conversas quotidianas e textos de carácter reflexivo.
- Não é literal — refere-se à imagem e reputação, não a uma sujidade física.
- Pode ser usado como conselho moral ou crítica social sobre a responsabilidade das palavras.
Exemplos
- Não fiques a espalhar rumores sobre o colega; quem mal fala, sua língua suja — isso também te pode prejudicar.
- Quando Maria começou a criticar os vizinhos sem prova, eu lembrei-lhe: quem mal fala, sua língua suja.
Variações Sinónimos
- Quem fala mal dos outros mancha a própria honra.
- Falar mal é sujar a própria língua.
- Quem difama, arruína a sua reputação.
Relacionados
- Quem cala, consente.
- Quem semeia ventos, colhe tempestades.
- A língua é pequena mas quebra ossos.
Contrapontos
- Quem cala, consente. (sugere que o silêncio pode ter custos diferentes)
- Há situações em que apontar um erro é necessário; nem todo falar é maldoso.
Equivalentes
- inglês
He who speaks ill soils his own tongue / Those who speak ill of others harm their own reputation. - espanhol
Quien habla mal, ensucia su lengua / El que habla mal de otros se desprestigia.