Quem muito dorme pouco aprende.
Alertar que o excesso de inércia (literal ou figurado) reduz as oportunidades de aprender ou progredir.
Versão neutra
Quem dorme em demasia aprende pouco.
Faqs
- O provérbio refere-se ao sono físico ou é metáfora?
Normalmente usa-se de forma metafórica para apontar falta de iniciativa, atenção ou disponibilidade; pode também aplicar-se literalmente em contextos de oportunidade perdida por dormir demais. - É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser interpretado como crítica ou moralização. Evite usá-lo com pessoas que possam ter problemas de saúde relacionados com sono ou em contextos em que seja necessária maior sensibilidade. - Contradiz-se com a ideia de que dormir ajuda a aprender?
Não necessariamente. O provérbio sublinha que a inércia e a procrastinação prejudicam as oportunidades; entretanto, descanso adequado é comprovadamente importante para a consolidação da aprendizagem. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Em conselhos informais sobre estudo, trabalho ou disciplina: para incentivar atenção, pontualidade e aproveitamento de oportunidades, sempre com cuidado para não desvalorizar necessidades reais de descanso.
Notas de uso
- Usa-se para encorajar maior empenho, iniciativa ou atenção em estudos, trabalho ou treino.
- É frequentemente empregue em registo coloquial e como advertência simples; evita-se em contextos clínicos relacionados com distúrbios do sono.
- Tem carga figurada: 'dormir' pode referir falta de atenção, procrastinação ou passividade, não apenas sono físico.
- Não deve ser usado para estigmatizar quem sofre de problemas de sono ou condições médicas que afetam a vigília.
Exemplos
- O professor avisou: 'Quem muito dorme pouco aprende', por isso é importante estar presente e atento nas aulas.
- Se queres progredir na carreira, lembra-te do provérbio 'Quem muito dorme pouco aprende' e toma a iniciativa nos projectos.
- Disse-lhe que, se passasse os dias a adiar o trabalho, não iria evoluir — afinal, quem muito dorme pouco aprende.
Variações Sinónimos
- Quem dorme demais aprende pouco
- Quem muito dorme pouco aproveita
- Quem não está atento, nada aprende
Relacionados
- Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer (valorização da disciplina e do aproveitamento do dia)
- Mais vale tarde do que nunca (relacionado ao timing, embora com nuance diferente)
- A oportunidade não espera (enfatiza aproveitar o momento)
Contrapontos
- O sono é essencial para a consolidação da memória e para a aprendizagem; privação de sono prejudica o rendimento cognitivo.
- Nem todos que dormem muito são preguiçosos — condições médicas, necessidades individuais e ritmos circadianos variam.
- O provérbio simplifica a relação entre esforço e aprendizagem; o descanso adequado também contribui para aprender melhor.
Equivalentes
- Inglês
You snooze, you lose. - Espanhol
Quien mucho duerme, poco aprovecha.