Quem muito chora, pouco mija.
Quem se queixa sempre ou se faz de vítima obtém menos resultados; lamentar-se em excesso reduz a eficácia e a simpatia dos outros.
Versão neutra
Quem se queixa demais, consegue pouco.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio?
Significa que lamentar-se em excesso costuma trazer poucos resultados; é um aviso para agir em vez de reclamar constantemente. - Quando é apropriado usar esta expressão?
Em contextos informais para repreender alguém que se queixa sem procurar soluções. Deve evitar‑se em ambientes formais ou quando a pessoa precisa de apoio emocional. - É ofensivo dizer «Quem muito chora, pouco mija»?
Pode ser considerado rudo ou de mau gosto devido ao termo vulgar relacionado com funções corporais; usar com cuidado segundo o público e o contexto.
Notas de uso
- Registo coloquial e potencialmente brusco — usado para repreender queixas excessivas e incitar à ação.
- Empregado em situações informais; em contextos formais pode ser considerado rudo ou inadequado.
- A forma literal refere-se a funções corporais (termo vulgaire), pelo que tem carga humorística ou chocante.
Exemplos
- Depois de semanas a reclamar sem agir, o patrão disse-lhe na reunião: «Quem muito chora, pouco mija» — precisa de propostas concretas.
- Se estiveres sempre a lamentar-te em vez de procurar soluções, a situação não muda; quem muito chora, pouco mija.
Variações Sinónimos
- Quem muito se queixa, pouco faz.
- Quem muito fala, pouco faz.
- Chorar demais não resolve.
Relacionados
- Quem não arrisca não petisca.
- Ação fala mais alto que palavras.
- Quem tudo quer, nada tem.
Contrapontos
- Quem não chora não mama. (ideia oposta: reclamar pode ser necessário para obter algo)
- Às vezes pedir ajuda é útil; queixar-se com intenção diferente de lamúria pode produzir resultados.
Equivalentes
- English
Crying won't get you anywhere. - Spanish
Llorar no sirve de nada. - French
Pleurer ne sert à rien.