Quem não acredita em Deus, acredita no Diabo

Quem não acredita em Deus, acredita no Diabo ... Quem não acredita em Deus, acredita no Diabo

Sugere que a rejeição de uma crença considerada 'boa' ou orientadora pode levar à aceitação de crenças opostas ou negativas; critica tendências extremas ou a polarização de crenças.

Versão neutra

Quem rejeita uma crença orientadora pode acabar por aceitar crenças ou influências negativas como alternativa.

Faqs

  • Qual é a intenção deste provérbio?
    Expressar que a rejeição de uma crença orientadora pode abrir espaço para aceitar crenças consideradas negativas ou extremas; tem um tom advertidor e moralizante.
  • Quando devo usar este provérbio?
    Só em contextos informais e com cuidado: é adequado para críticas retóricas em debates sobre valores, mas pode ofender quem tenha posições diferentes ou crenças religiosas.
  • É ofensivo dizer isto a alguém?
    Pode ser. O provérbio associa descrença a algo negativo e pode ser interpretado como julgamento moral. Evite-o em conversas sensíveis ou profissionais.
  • Tem origem conhecida?
    Não há fonte específica atribuída; trata-se de uma fórmula popular que circula em línguas cristãs e em contextos culturais onde se contrapõem 'Deus' e 'Diabo'.

Notas de uso

  • Usa-se em contexto coloquial para apontar que a falta de fé numa ideia positiva pode abrir espaço para aceitar algo considerado pior.
  • Tem tom moralizante e pode ser usado para pressionar ou censurar opiniões contrárias; por isso, convém evitar em contextos formais ou sensíveis.
  • Frequentemente empregue em debates sobre religião, política ou valores sociais para argumentar a favor da necessidade de um princípio orientador.

Exemplos

  • Numa discussão sobre valores comunitários, o António disse: 'Quem não acredita em Deus, acredita no Diabo', para criticar quem despreza princípios tradicionais sem propor alternativa.
  • Quando o debate político ficou polarizado, a professora observou que 'quem não acredita em Deus, acredita no Diabo' — querendo dizer que a falta de propostas construtivas favoreceu soluções extremas.
  • No contexto familiar, usar este provérbio pode pressionar alguém a seguir uma crença por culpa, pelo que é melhor explicar argumentos sem recorrer a frases moralizantes.

Variações Sinónimos

  • Quem não tem fé, acolhe crenças perigosas
  • Se não crês no bem, abraças o mal
  • Quem recusa um guia, aceita outro mesmo que seja pior

Relacionados

  • A fé move montanhas (expressão sobre o poder da crença)
  • Cada um com a sua crença (tolerância religiosa)
  • Quem semeia ventos, colhe tempestades (sobre consequências de atitudes)

Contrapontos

  • A descrença não implica automaticamente aceitar o seu oposto; ceticismo pode ser uma posição autónoma e reflexiva.
  • Existem alternativas seculares e racionais que não levam ao extremismo ou a crenças negativas.
  • Argumentar por medo ou culpa (por exemplo: 'acabas por acreditar no Diabo') não substitui um debate baseado em factos e argumentos.

Equivalentes

  • English
    He who does not believe in God believes in the Devil.
  • Español
    Quien no cree en Dios, cree en el Diablo.
  • Français
    Celui qui ne croit pas en Dieu croit au Diable.
  • Deutsch
    Wer nicht an Gott glaubt, glaubt an den Teufel.

Provérbios