Quem não ajude, não atrapalhe

Quem não ajude, não atrapalhe.

Conselho a quem não tem capacidade, meios ou vontade de colaborar para não tornar a situação mais difícil com interferências inúteis.

Versão neutra

Se não podes ajudar, não atrapalhes.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando alguém está a dificultar um trabalho ou processo sem oferecer solução útil; serve para pedir contenção e evitar interferências contraproducentes.
É rude dizer isto a alguém?
Pode ser percebido como ríspido; o tom e a relação entre interlocutores determinam se é aceitável. Em contextos formais, prefira uma formulação mais diplomática.
Significa que a pessoa deve ficar sempre de fora?
Não necessariamente; significa que, se não vai contribuir de forma útil, é preferível não atrapalhar. Pode ser convidada a observar, aprender ou colaborar de outra forma.
Há exceções onde a intervenção é necessária mesmo que não se saiba bem o que fazer?
Sim: em situações de risco, emergência ou quando a inação causa dano, intervir e procurar ajuda é preferível a não fazer nada.

Usa‑se para pedir que alguém se abstenha de intervir quando a sua intervenção é improdutiva ou prejudicial.
Tom e registo: normalmente informal; pode ser direto e até ríspido dependendo do contexto e da entoação.
Aplicável em contextos práticos (trabalho, voluntariado, tarefas domésticas) e sociais (discussões, organização de eventos).
Não implica que a pessoa deva ser excluída; refere‑se especificamente a evitar ações contraproducentes.

Os colegas estavam a montar a exposição; quem só vinha criticar sem fazer nada ouviu: «Quem não ajude, não atrapalhe.»
Durante a alteração do sistema, pedimos aos não responsáveis que não mexessem nas configurações — quem não ajude, não atrapalhe.

Mais vale estar calado e parecer tolo do que falar e o retirar a dúvida (uso de silêncio quando a intervenção é inútil).
Cada um no seu quadrado (respeitar competências e responsabilidades).
Ajuda quem pode, não atrapalha quem trabalha.

Há situações em que a inação é cúmplice; não intervir pode ser tão prejudicial quanto atrapalhar (ex.: violência, emergência).
A expressão pode ser usada para silenciar críticas legítimas; é importante distinguir entre críticas destrutivas e úteis.
Às vezes uma intervenção externa, mesmo imperfeita, evita maior prejuízo — o conselho não é absoluto.