Quem não escuta razão, não faz razão

Quem não escuta razão, não faz razão.

Se alguém não aceita argumentos racionais ou conselhos, não agirá de forma sensata nem produzirá resultados razoáveis.

Versão neutra

Quem recusa argumentos racionais dificilmente agirá com razoabilidade.

Quando se usa este provérbio?
Usa-se para criticar ou advertir alguém que ignora argumentos lógicos ou conselhos sensatos, especialmente quando essa atitude leva a consequências previsíveis.
É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser percebido como repreensão; o tom e o contexto determinam se é construtivo (advertência) ou ofensivo (insulto).
Tem origem literária ou histórica conhecida?
Não há fonte documentada específica; trata-se de um provérbio popular presente no léxico oral de comunidades de língua portuguesa.

Usado para repreender quem ignora conselhos ou argumentos lógicos.
Tom geralmente corretivo ou advertidor; aplica-se em contextos pessoais, profissionais e educativos.
Não implica que todo conselho seja sábio — refere-se sobretudo à necessidade de razoabilidade e abertura ao diálogo.

Disse-lhe para ouvir o engenheiro antes de avançar com o projecto; agora que falhou, lembrei-lhe: quem não escuta razão, não faz razão.
Numa reunião, quando alguém ignora provas e insiste num plano perigoso, outro colega comentou: 'Quem não escuta razão, não faz razão' — era um aviso para reconsiderar.

Nem todo conselho provém de boa razão; é necessário avaliar a qualidade dos argumentos antes de os seguir.
Em algumas situações, seguir o instinto ou inovar pode exigir ignorar o consenso racional — criatividade e dissidência têm valor.
Ouvir razão não garante sempre acerto: as decisões bem informadas ainda podem falhar por contingência.