Quem não gosta, não gasta

Se alguém não aprecia algo, normalmente não investe nele — em dinheiro, tempo ou atenção.

Versão neutra

Quem não aprecia algo tende a não gastar tempo, dinheiro ou esforço com isso.

Qual é o significado deste provérbio?
Significa que as pessoas tendem a não despender recursos — como dinheiro, tempo ou esforço — em coisas que não lhes agradam.
É um provérbio rude ou ofensivo?
Não é intrinsecamente ofensivo, mas pode soar brusco. Em conversas sensíveis, recomenda-se uma formulação mais diplomática.
Quando é apropriado usá‑lo?
É apropriado em discussões sobre consumo, prioridades pessoais e escolhas de tempo/recursos; menos adequado quando a decisão envolve obrigações ou sentimentos alheios.
Aplica‑se só ao dinheiro?
Não. Embora frequentemente refira despesa monetária, aplica‑se também a tempo, atenção e esforço.
Qual é a origem do provérbio?
A origem exacta não é conhecida; trata‑se de uma expressão popular usada no português coloquial.

Uso frequente em conversas sobre compras, decisões de consumo ou participação em actividades.
Empregue para justificar a recusa em despender recursos em algo que não agrada.
Tom: pode soar pragmático ou brusco; em contextos formais ou sensíveis, convém moderar a expressão.
Aplicação literal (dinheiro) e figurada (tempo, esforço, atenção).
Não implica que não existam motivos válidos para gastar mesmo não gostando (obrigações, conveniência, apoio a terceiros).

O João recusou o curso online: disse que não tinha interesse — quem não gosta, não gasta.
Se não aprecias o menu do restaurante, não faz sentido encomendar nem pagar por pratos que não gostas.
Eles cancelaram a assinatura do serviço porque não usavam: é um caso claro de ‘quem não gosta, não gasta’.
Pode parecer duro, mas muitos pensam assim ao escolher presentes — se não gostas, não compras.

Há situações em que se gasta mesmo sem gostar — por obrigação, por conveniência ou para agradar terceiros.
Investir em algo que não se aprecia pode ser estratégico (p. ex., trabalho, imagem profissional).
Nem sempre o gosto pessoal dita o gasto: fatores sociais e culturais também influenciam as decisões.