Quem não sabe, é como quem não vê.

Significa que a falta de conhecimento impede perceber ou compreender algo, tal como a cegueira física impede ver.

Versão neutra

Quando se desconhece algo, não se percebe a sua existência ou importância.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Que a ausência de conhecimento impede perceber, compreender ou agir sobre determinada realidade, tal como a cegueira impede ver.
Posso usar este provérbio para criticar alguém?
Sim, é frequentemente usado com tom crítico quando se espera que a pessoa tivesse conhecimento; use com cuidado para não ser desrespeitoso.
É ofensivo comparar ignorância com cegueira física?
É uma metáfora comum, mas é sensato evitar aplicá-la directamente a pessoas com deficiência visual. O sentido visa o conhecimento, não menosprezar condições físicas.
Quando é útil empregar este provérbio?
Em situações de ensino, avaliação de responsabilidade ou quando se quer sublinhar que a falta de informação levou ao erro ou omissão.

Usa-se para sublinhar que desconhecimento leva a ignorar factos ou oportunidades.
Registo: informal a neutro; comum em conversas, comentários e ensinamentos populares.
Pode ter tom crítico quando dirigido a alguém que devia saber (por exemplo, profissionais ou responsáveis).
Evitar usar de modo pejorativo com pessoas com deficiência visual — é metáfora sobre conhecimento, não uma comparação adequada com deficiência.
Aplica-se em contextos educativos, profissionais e sociais para incentivar aprendizagem.

O problema com novas leis é que, quem não sabe delas, é como quem não vê — não as cumpre por ignorância.
Na reunião, muitos ficaram surpreendidos pela proposta; quem não sabe do mercado, é como quem não vê as oportunidades.
Se não estudares o manual, vais pensar que o aparelho avariou — quem não sabe, é como quem não vê.

O saber não ocupa lugar.
A ignorância é atrevida.
Olho que não vê, coração que não sente (relacionado por ideia de ausência de perceção).

Não ver algo não é exactamente o mesmo que não saber — a experiência pode permitir intuir sem conhecimento formal.
Saber não garante verdadeiras perceções: quem sabe pode, ainda assim, falhar em interpretar correctamente.
A humildade intelectual: reconhecer que se desconhece algo é diferente de ignorar intencionalmente.