Quem nunca se aventurou, nunca perdeu nem ganhou.

Sem arriscar ou experimentar algo, não se obtêm resultados nem se sofre perdas — a inação mantém o estado actual.

Versão neutra

Quem nunca arriscou, nunca nem perdeu nem ganhou.

O provérbio encoraja a tomar riscos?
Não necessariamente; descreve que a falta de iniciativa impede tanto perdas como ganhos. Pode ser usado para justificar cautela ou para criticar a inação, dependendo do tom.
Como difere de 'Quem não arrisca não petisca'?
'Quem não arrisca não petisca' enfatiza que é preciso arriscar para obter benefícios. O provérbio fornecido é mais neutro, indicando apenas que sem aventura não há nem perda nem ganho.
Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
Em discussões sobre tomada de decisão, aversão ao risco, oportunidades perdidas ou análise de consequências da inação, tanto em conversas informais como em textos reflexivos.

Usa-se para apontar que a ausência de iniciativa impede tanto sucessos como falhanços.
Tom: neutro a reflexivo; pode servir para justificar cautela ou para criticar excessiva passividade dependendo do contexto.
Registo: popular e coloquial; adequado em conversas informais e textos de reflexão sobre risco e experiência.
Evitar usar como incentivo directo ao risco sem clarificar consequências — o provérbio descreve um estado, não prescreve acção.

Se não te candidatares à vaga, nunca saberás; afinal, quem nunca se aventurou, nunca perdeu nem ganhou.
Ele prefere manter-se no mesmo emprego por segurança — diz que, quem nunca se aventurou, nunca perdeu nem ganhou, e aceita a estabilidade.

Quem nunca arriscou, nunca ganhou (variação mais curta e enfática).
Quem não arrisca não petisca (variação que enfatiza a necessidade do risco para obter benefício).
Quem não se atreve permanece no mesmo lugar.

Quem não arrisca não petisca — sublinha que sem risco não há ganho, em contraste com a neutralidade do provérbio dado.
Mais vale arriscar e aprender — perspectiva que valoriza a aprendizagem e o potencial ganho apesar do risco.
A precaução excessiva pode proteger de perdas, mas também impede oportunidades — interpretação prática contrária ao incentivo ao risco.

inglês
Nothing ventured, nothing gained. (equivalente que enfatiza a necessidade de risco para ganhar)
espanhol
Quien no se arriesga, no gana.
francês
Qui ne risque rien n'a rien.
alemão
Wer nicht wagt, der nicht gewinnt.