Quem nunca viu Sevilha, nunca viu maravilha.
Afirma que Sevilha é tão bela que, quem nunca a viu, nunca viu algo verdadeiramente maravilhoso; usado também como hipérbole para exaltar qualquer coisa considerada sem igual.
Versão neutra
Quem nunca visitou Sevilha, nunca viu algo tão maravilhoso.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
É um provérbio popular de origem espanhola, amplamente difundido na Península Ibérica. A forma castelhana é antiga e o ditado circulou oralmente ao longo de séculos. - Devo interpretar o provérbio literalmente?
Nem sempre. Pode ser literal (elogio à cidade de Sevilha) ou figurado/hiperbólico para enaltecer qualquer pessoa, lugar ou objeto considerado incomparável. - É apropriado usar o provérbio em contextos formais?
Normalmente é de registo coloquial; em contextos formais convém optar por linguagem mais neutra e descritiva. - Pode ser usado de forma irónica?
Sim. Muitas vezes é usado com ironia para sublinhar que a realidade não corresponde à expectativa exagerada.
Notas de uso
- Registo coloquial e elogioso; comum na fala e textos informais.
- Usa-se tanto literalmente (para falar da cidade de Sevilha) como figuradamente (aplicando a pessoas, obras ou experiências).
- Expressa preferência ou entusiasmo subjetivo — a beleza é uma opinião, não um facto absoluto.
- Pode ser usada de forma irónica ou humorística para exagerar qualidades.
Exemplos
- Depois de visitar a Catedral e a Plaza de España, ele disse: «Quem nunca viu Sevilha, nunca viu maravilha».
- Usou o provérbio para elogiar o novo restaurante da cidade: «Quem nunca viu Sevilha, nunca viu maravilha — isto é de outro mundo!».
- Disse-o em tom irónico quando descobriram que a praia estava cheia: «Quem nunca viu Sevilha, nunca viu maravilha», e riram-se da hipérbole.
Variações Sinónimos
- Quien no ha visto Sevilla, no ha visto maravilla (castelhano)
- Quem não viu Sevilha, não viu maravilha (variante com 'não')
- Quem nunca foi a Sevilha, não sabe o que é uma maravilha
- Quem não conhece Sevilha, não conhece maravilha
Relacionados
- Não há nada como... (expressão usada para exaltar algo)
- Cada terra com sua beleza (variante que reconhece qualidades locais)
- Beleza é relativa (contraponto filosófico)
Contrapontos
- Beleza é subjetiva — nem toda a gente concorda que Sevilha seja a 'maravilha' máxima.
- Hipérboles podem exagerar e ocultar aspetos negativos (turismo de massas, conservação).
- Usar o provérbio como argumento definitivo ignora diversidade de gostos e experiências.
Equivalentes
- espanhol
Quien no ha visto Sevilla, no ha visto maravilla. - inglês
He who hasn't seen Seville hasn't seen a marvel. - francês
Qui n'a pas vu Séville n'a rien vu de merveilleux.