Quem pouco sabe, pouco tem.

Indica que o conhecimento limitado restringe as oportunidades, capacidades e benefícios que alguém pode obter.

Versão neutra

Quem tem pouco conhecimento dispõe de poucos recursos e oportunidades.

Em que situações se usa este provérbio?
Usa‑se ao aconselhar formação ou preparação, ao justificar a necessidade de informação antes de agir, ou para criticar falta de conhecimento.
Significa que só o conhecimento conta?
Não. O provérbio valoriza o conhecimento, mas não exclui a importância de factores como experiência prática, capital social e recursos económicos.
Pode ser ofensivo chamar isto a alguém?
Sim. Usado de forma directa pode parecer desdenhoso. É preferível usar como conselho construtivo em vez de ataque pessoal.

Usa‑se para sublinhar a importância do estudo, da aprendizagem e da informação.
Pode ser empregado como conselho para encorajar formação contínua e curiosidade intelectual.
Por vezes é usado de forma crítica ou pejorativa para apontar ignorância ou falta de preparação.
Não deve ser interpretado literalmente: conhecimento não é a única fonte de sucesso — há também fatores económicos, sociais e de sorte.

O chefe lembrou à equipa que quem pouco sabe, pouco tem, e incentivou formação para melhorar os resultados.
Numa aula de finanças pessoais, o formador disse: 'Aprendam o básico sobre orçamentos — quem pouco sabe, pouco tem.'
Quando recusou aprender novas tecnologias, ela percebeu que quem pouco sabe, pouco tem — deixou de ser competitiva no emprego.

Conhecimento por si só não garante sucesso material — são necessários também recursos, oportunidades e prática.
Há competências práticas e redes sociais que por vezes compensam a falta de saber académico.
O provérbio pode ser usado para menosprezar pessoas; é importante evitar julgamentos reductivos.