Quem poupa o que tem, não mendiga o de ninguém.

Quem poupa o que tem, não mendiga o de ninguém.
 ... Quem poupa o que tem, não mendiga o de ninguém.

Enaltece a poupança e a prudência: guardar recursos evita a necessidade de pedir ajuda ou recorrer ao alheio.

Versão neutra

Quem poupa não precisa mendigar aos outros.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que praticar a poupança e a prudência financeira evita ter de pedir ajuda ou recursos a outras pessoas.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer aconselhar alguém a gerir melhor os recursos, a criar uma reserva para emergências ou a ser mais autónomo financeiramente.
  • Este provérbio culpa pessoas pobres?
    Não necessariamente; é um conselho sobre comportamento financeiro. Contudo, não deve ser usado para ignorar ou justificar desigualdades económicas que impedem a poupança.

Notas de uso

  • Usa‑se para aconselhar ou criticar comportamentos financeiros pouco prudentes.
  • Aplica‑se tanto a pessoas como a famílias ou pequenos negócios que deviam planear despesas.
  • Não deve ser usado de forma a culpar indiscriminadamente quem vive em pobreza estrutural — o provérbio refere uma virtude prática, não explica desigualdades.

Exemplos

  • O pai disse ao filho que, se começasse a poupar agora, quando houvesse urgências não teria de pedir dinheiro a ninguém — quem poupa o que tem, não mendiga o de ninguém.
  • A gerente aconselhou a empresa a criar uma reserva para a época baixa: é um princípio simples — quem poupa o que tem, não mendiga o de ninguém — e evita decisões precipitadas.

Variações Sinónimos

  • Quem guarda, tem.
  • Quem não poupa, tem de pedir.
  • Mais vale um tostão poupado do que dois ganhos.

Relacionados

  • Mais vale prevenir do que remediar.
  • Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
  • Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.

Contrapontos

  • A poupança nem sempre é possível: pessoas em situações de pobreza ou crise podem não ter margem para guardar recursos.
  • Excesso de poupança pode levar a hoarding ou a negligenciar necessidades presentes; há um equilíbrio entre prever o futuro e viver no presente.
  • A cultura de pedir e receber ajuda mútua (solidariedade) também é legítima; a autonomia financeira não exclui sistemas de apoio social.

Equivalentes

  • inglês
    He who saves what he has will not beg from others. (ou) A penny saved is a penny earned.
  • espanhol
    Quien guarda lo que tiene no mendiga lo ajeno.
  • francês
    Qui économise ce qu'il a n'a pas besoin de mendier auprès des autres.