Quem poupa o mau, prejudica o bom.

Quem poupa o mau, prejudica o bom.
 ... Quem poupa o mau, prejudica o bom.

Se se protege ou não se pune quem age mal, isso tende a prejudicar as pessoas que agem corretamente.

Versão neutra

Ao tolerar condutas nocivas, dificulta-se ou prejudica-se quem cumpre as regras.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio de forma simples?
    Significa que não punir ou tolerar comportamentos errados costuma prejudicar quem cumpre as regras, ao criar desigualdade e injustiça.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer sublinhar as consequências da impunidade em contextos de trabalho, escola, família ou governação.
  • Este provérbio defende sempre a punição?
    Não necessariamente; lembra o risco da tolerância face ao mal, mas a resposta adequada deve considerar proporcionalidade, reabilitação e contexto.

Notas de uso

  • Empregado em contextos de justiça, gestão, disciplina e ética para criticar a impunidade.
  • Tom geralmente acusatório; usado para justificar medidas disciplinares ou de correção.
  • Registo coloquial a formal: funciona em comentários sociais, políticos e profissionais.
  • Não implica automaticamente defesa de castigos severos; sublinha consequências da tolerância face ao comportamento injusto.

Exemplos

  • No escritório, quando a administração fecha os olhos ao atraso constante de um colega, os que chegam a horas ficam sobrecarregados — quem poupa o mau, prejudica o bom.
  • Se a direção da escola não corrige repetidos comportamentos desrespeitosos, os alunos empenhados perdem motivação; é um caso claro de 'quem poupa o mau, prejudica o bom'.
  • Numa pequena empresa, permitir que um fornecedor falhe sem consequências pode levar outros fornecedores fiáveis a perder contratos; a impunidade perjudica os que cumprem.

Variações Sinónimos

  • Quem protege o mau, prejudica o bom.
  • Quem perdoa o injusto, prejudica o justo.
  • A impunidade prejudica os honestos.

Relacionados

  • Quem cala consente.
  • A impunidade é mãe da corrupção. (aforismo)
  • Não punir é consentir.

Contrapontos

  • A justiça também deve considerar reabilitação e proporcionalidade; nem toda tolerância é prejudicial.
  • Em casos complexos, punições severas podem causar mais injustiça; é necessário equilíbrio entre disciplina e reparação.
  • Aplicar o provérbio sem contexto pode justificar medidas autoritárias ou arbitrariedade.

Equivalentes

  • inglês
    If you spare the wicked, you harm the righteous.
  • espanhol
    Quien perdona al malo, perjudica al bueno.
  • francês
    Qui épargne le méchant nuit au juste.