Quem quer dormir, paga a guarda.
A pessoa que escolhe descuidar-se ou procurar descanso à custa de alguém/alguma condição deve assumir as consequências dessa escolha.
Versão neutra
Quem opta por não vigiar assume as consequências da sua escolha.
Faqs
- Qual é a ideia principal deste provérbio?
Significa que, ao escolher descanso, negligência ou facilidade, a pessoa aceita também o custo ou as consequências dessa opção. - Quando é apropriado usá-lo?
Quando se pretende advertir alguém que a sua inação ou escolha confortável terá efeitos negativos, ou para censurar quem evita responsabilidades e depois queixa-se. - Qual é a origem do provérbio?
A origem concreta não é conhecida; trata-se de expressão popular usada em contextos familiares e informais para sublinhar a ideia de custo das escolhas. - Este provérbio tem tom ofensivo?
Geralmente tem um tom admonitório ou irónico, mas não é intrinsecamente ofensivo. Depende do contexto e da entoação: pode ser percebido como crítica direta.
Notas de uso
- Usado como advertência ou reprovação quando alguém opta por não vigiar, não trabalhar ou tomar uma decisão fácil e, por isso, sofre prejuízo.
- Tom frequentemente irónico ou moralizador; pode ser dirigido a quem evita responsabilidade e depois se queixa do resultado.
- Forma concisa de afirmar que toda escolha tem um custo — se se abdica da vigilância, há um preço a pagar.
Exemplos
- Deixaste o prazo passar porque preferiste descansar a trabalhar — quem quer dormir, paga a guarda.
- Sabias que é preciso pagar a vigilância extra se deixares a casa vazia; quem quer dormir, paga a guarda.
- Se preferes não participar nas reuniões e depois te queixas das decisões, lembra-te: quem quer dormir, paga a guarda.
Variações Sinónimos
- Quem dorme paga a guarda.
- Quem quer dormir, que pague a guarda.
- Cada escolha tem o seu preço.
Relacionados
- Quem semeia, colhe.
- Não há almoços grátis.
- Cada um paga as suas opções.
Contrapontos
- Deus ajuda quem cedo madruga.
- Quem madruga, Deus ajuda.
Equivalentes
- inglês
You snooze, you lose. - espanhol
Quien duerme, pierde.