Quem quer enganar o rei, paga-lhe os seus direitos.

Quem quer enganar o rei, paga-lhe os seus direitos ... Quem quer enganar o rei, paga-lhe os seus direitos.

Adverte que tentar enganar alguém com poder costuma sair caro — o enganador acaba por suportar as consequências ou pagar o que deve.

Versão neutra

Quem tenta enganar alguém em posição de poder acaba por pagar o preço do seu acto.

Faqs

  • Qual é o sentido de 'direitos' neste provérbio?
    'Direitos' refere‑se às cobranças, penalizações ou compensações que cabem ao lesado — isto é, ao preço que o enganador terá de pagar. Historicamente podia incluir tributos, multas ou restituições.
  • Quando se usa este provérbio?
    Usa‑se para advertir alguém contra a tentação de enganar pessoas influentes ou para comentar casos em que a fraude teve consequências graves.
  • Tem origem histórica conhecida?
    Não há fonte claramente identificada associada a este provérbio na informação fornecida; parece derivar de ideias tradicionais sobre justiça e poder.

Notas de uso

  • Usa‑se para avisar contra fraudes, enganos ou decisões arriscadas perante autoridades ou pessoas de influência.
  • Serve como advertência sobre consequências legais, financeiras ou sociais quando se tenta ludibriar quem detém poder.
  • Pode aplicar‑se também em contextos não políticos: enganar um parceiro comercial ou um superior pode implicar custos ou penalizações.

Exemplos

  • Antes de tentar falsificar os documentos da empresa, lembrou‑se do provérbio: quem quer enganar o rei, paga‑lhe os seus direitos — e desistiu.
  • Quando o fornecedor tentou enganar a câmara municipal sobre a obra, acabou multado; prova viva de que quem quer enganar o rei paga‑lhe os seus direitos.

Variações Sinónimos

  • Quem engana o rei paga as consequências.
  • Quem tenta iludir o poderoso, paga o preço.
  • Enganar o soberano traz sempre o seu custo.

Relacionados

  • Quem semeia ventos colhe tempestades
  • A mentira tem perna curta
  • Não vale a pena enganar quem manda

Contrapontos

  • Nem sempre os poderosos apanham imediatamente os burlões; existem casos em que a fraude passa despercebida durante anos.
  • Em certos contextos históricos ou culturais, 'pagar os direitos' podia significar dar tributo ou suborno, o que muda a leitura moral do provérbio.
  • O provérbio generaliza: existem situações em que tentar enganar alguém não resulta em castigo se houver impunidade ou falta de provas.

Equivalentes

  • en
    He who tries to deceive the king will pay the price (approximate).
  • es
    Quien quiere engañar al rey, paga sus derechos (traducción literal/approx.).
  • fr
    Qui veut tromper le roi en paie le prix (approx.).
  • en
    You reap what you sow (similar moral about consequences).