Quem quiser morrer de fome e devagar, é fazer roça e não ir lá.

Quem quiser morrer de fome e devagar, é fazer ro ... Quem quiser morrer de fome e devagar, é fazer roça e não ir lá.

Advertência de que criar ou iniciar algo sem o cuidar ou aproveitar conduz a privação ou fracasso gradual.

Versão neutra

Quem planta uma roça e não a cultiva, corre o risco de morrer de fome devagar.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
    Significa que iniciar algo sem o cuidar ou aproveitar resulta em perda ou pobreza gradual; alerta contra a negligência.
  • Quando é apropriado usá‑lo?
    Ao criticar a falta de zelo por um trabalho, projecto, investimento ou recurso que alguém criou ou recebeu.
  • É um provérbio literal sobre agricultura?
    Originalmente tem imagem agrícola, mas o sentido é metafórico e aplica‑se a várias áreas da vida moderna.

Notas de uso

  • Usa-se para criticar negligência ou preguiça perante um trabalho, oportunidade ou recurso criado.
  • Frequentemente proferido em contexto rural ou familiar, mas aplicável a negócios, poupança e projetos pessoais.
  • Serve como aviso prático: não basta começar algo, é preciso manter e tratar o que foi começado.
  • Pode ser usado de forma irónica quando alguém desaproveita um benefício óbvio.

Exemplos

  • Se abrires a própria loja e depois não a deres atenção, como diz o povo: 'Quem quiser morrer de fome e devagar, é fazer roça e não ir lá.'
  • Disse-lhe que poupar e não ver onde o dinheiro vai é inútil — é o mesmo que fazer roça e não ir lá: vais passar fome devagar.
  • No escritório, ele montou um bom projeto e depois deixou-o ao abandono; os colegas lembraram-lhe o provérbio para sublinhar a negligência.

Variações Sinónimos

  • Quem fizer roça e não a cuidar, vai passar fome.
  • Fazer e não zelar é como não fazer.
  • Quem planta e não colhe não come.

Relacionados

  • Quem não trabalha não tem pão.
  • Quem planta colhe.
  • Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.

Contrapontos

  • Em agricultura, deixar a terra em pousio (descanso) pode ser intencional e benéfico, pelo que 'não ir lá' nem sempre é negligência.
  • Há situações em que delegar responsabilidades é adequado: não ir pessoalmente a uma roça pode ser aceitável se alguém de confiança a tratar.
  • O provérbio enfatiza a responsabilidade, mas não considera estratégias de longo prazo que implicam menos intervenção imediata.

Equivalentes

  • Inglês
    If you want to starve slowly, plant a garden and never tend it. / You reap what you sow (aprox.).
  • Espanhol
    Quien planta y no recoge, no come.
  • Francês
    Qui veut mourir de faim plante et ne va pas s'en occuper.