Quem se vê perdido, lança-se ao mar.

Quando alguém enfrenta uma situação sem alternativas ou muito difícil, tende a tomar uma decisão arriscada ou extrema.

Versão neutra

Quando alguém se encontra sem alternativas, tende a optar por soluções arriscadas.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer explicar ou comentar que alguém tomou uma decisão arriscada por falta de alternativas ou por desespero; também se usa para justificar ou criticar esse tipo de ação.
O provérbio encoraja a imprudência?
Não necessariamente; descreve um padrão de comportamento. Pode ser usado de forma explicativa, neutra ou crítica. Em contexto prudente, serve de alerta para considerar outras opções.
É um provérbio comum em Portugal?
É reconhecível no léxico popular e tem a mesma função de muitos provérbios que comentam escolhas feitas em situações de crise, embora não seja dos mais citados.

Usa‑se para descrever atitudes tomadas por desespero ou falta de opções.
Tem tom explicativo ou crítico, dependendo do contexto: pode justificar uma ação arriscada ou censurá‑la.
Registo: informal a neutro; comum na fala e em textos de carácter reflexivo sobre escolhas e risco.
Não encoraja automaticamente a imprudência — serve mais como observação sobre comportamento humano em crise.

Depois do despedimento e sem hipóteses imediatas de emprego, João aceitou um trabalho perigoso — quem se vê perdido, lança‑se ao mar.
Diante das dívidas e sem apoio, decidiram vender a casa; foi uma solução extrema, mas quem se vê perdido, lança‑se ao mar.
Usado com ironia: «Se vais enfrentar essa aposta sem preparação, lembra‑te do provérbio: quem se vê perdido, lança‑se ao mar.»

Quem não arrisca não petisca (relacionado ao tema do risco, mas com nuance diferente)
Decisão por desespero
Comportamento sob pressão