Querer bem não é pecado

Querer bem não é pecado.
 ... Querer bem não é pecado.

Expressa que mostrar afeto ou gostar de alguém não é moralmente censurável por si só.

Versão neutra

Mostrar afeto não é pecado.

Faqs

  • O que significa exatamente este provérbio?
    Significa que ter ou demonstrar afecto (amar, querer bem) não é algo censurável por si só; é uma defesa do direito a sentir e mostrar carinho.
  • Posso usar este provérbio para justificar qualquer relação?
    Não. O provérbio refere‑se ao valor moral do afecto, mas não valida relações que impliquem violação de consentimento, exploração, ilegalidade ou prejuízo para terceiros.
  • Tem origem religiosa?
    Não se conhece uma origem religiosa directa; trata‑se de sabedoria popular que pode ter surgido como resposta a atitudes morais restritivas, incluindo as de carácter religioso.
  • Em que contextos é mais apropriado usá‑lo?
    Em conversas informais para defender manifestações de carinho ou afecto face a críticas; também em textos jornalísticos ou literários quando se quer sublinhar a legitimidade do sentimento.

Notas de uso

  • Usa‑se para defender manifestações de carinho afectivo quando estas são criticadas pela família, pela sociedade ou por normas morais rigorosas.
  • Aplica‑se tanto a sentimentos românticos como a afectos não românticos (amizade, cuidado entre parentes, compaixão).
  • Frequentemente usado em contexto coloquial; pode surgir com tom sério ou irónico, dependendo da intenção do falante.
  • Não é uma justificação para comportamentos que violem consentimento, leis ou bem‑estar alheio.

Exemplos

  • Quando os vizinhos criticaram a amizade entre as duas mulheres, ela respondeu: «Querer bem não é pecado».
  • Apesar das reservas da família, João lembrava‑se do provérbio e disse que não ia renegar os seus sentimentos — querer bem não é pecado.

Variações Sinónimos

  • Querer não é pecado
  • Amar não é pecado
  • Não é pecado querer bem
  • Não há pecado em amar

Relacionados

  • Amar é sofrer (contraponto que enfatiza o lado doloroso do amor)
  • Quem ama cuida
  • Cada cabeça, sua sentença (sobre juízos morais variados)

Contrapontos

  • Demonstrar afeto é legítimo, mas actos que prejudiquem outras pessoas, violem consentimento ou a lei não podem ser justificados pelo provérbio.
  • Em contextos profissionais ou culturais, há limites aceitáveis às manifestações de carinho; o provérbio não elimina essas normas.
  • Usado de forma leviana, pode servir para minimizar responsabilidades quando o afecto implica comportamentos negligentes ou abusivos.

Equivalentes

  • Espanhol
    Querer no es pecado.
  • Inglês
    To love is not a sin.
  • Francês
    Aimer n'est pas un péché.
  • Italiano
    Amare non è un peccato.
  • Alemão
    Lieben ist keine Sünde.