Ninguém há sem pecado

Ninguém há sem pecado.

Afirma que toda a gente comete erros ou tem falhas; ninguém é totalmente isento de culpa.

Versão neutra

Toda a gente tem falhas; ninguém é totalmente isento de culpa.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que todas as pessoas cometem erros ou têm defeitos; serve para lembrar que não existe ninguém totalmente isento de culpa.
Posso usar este provérbio para desculpar más ações?
Não. Embora relativize a perfeição humana, não anula a obrigação de assumir consequências e reparar danos causados.
Tem origem religiosa?
A ideia está próxima de noções religiosas sobre a condição humana e aparece em textos religiosos, mas o provérbio em si é parte do saber popular e de origem incerta.

Usa-se para relativizar críticas quando se quer lembrar que ninguém é perfeito.
Pode ter tom conciliador (reduzir confronto) ou crítico (apontar hipocrisia), conforme o contexto.
Não deve ser invocado para justificar atos ilegais ou graves; reconhecer falhas não elimina responsabilidade.
Registro: coloquial e comum em linguagem corrente; aceitável em contextos formais quando citado de forma neutra.

Quando foi criticado por um erro menor, respondeu com calma: «Ninguém há sem pecado», e pediu desculpa pelo lapso.
Num debate sobre atitudes antigas, alguém lembrou que «ninguém há sem pecado», mas salientou que isso não desculpa comportamentos prejudiciais.

Reconhecer falhas não dispensa responsabilidade por danos ou crimes.
Usar o provérbio para relativizar injustiças pode silenciar vítimas.
Existem padrões éticos e legais que devem ser exigidos, apesar das imperfeições humanas.