Se queres ser feliz, deseja também ver os outros felizes

Se desejas ser feliz, tens que desejar ver a outros felizes, tam-bém.
Provérbios Hindus

A felicidade pessoal está ligada ao desejo do bem-estar dos outros; cultivar empatia e altruísmo contribui para a própria felicidade.

Versão neutra

Se queres ser feliz, tens de desejar ver os outros felizes também.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar a ligação entre felicidade pessoal e preocupação com os outros, especialmente em ensinamentos morais, educação ou discussões sobre cooperação.
O provérbio exige ações concretas ou apenas uma atitude?
Literalmente refere‑se ao desejo, mas o uso moderno frequentemente pressupõe que esse desejo se traduza em atitudes e ações que promovam o bem‑estar alheio.
É de tom religioso ou secular?
Funciona em ambos os registos: é compatível com ensinamentos religiosos sobre caridade e com argumentos seculares sobre empatia e bem‑estar social.

Usa-se para exortar comportamentos altruístas, empáticos e cooperativos.
Registo: informal a neutro; adequado em contexto familiar, educativo ou discursivo.
Forma gramatical: a construção original mistura variantes; em português de Portugal prefere‑se «tens de» em vez de «tens que».
A palavra «tam-bém» é uma grafia arcaica/hipercorreta do reforço, hoje escrita «também».
Não implica que bastem só desejos — frequentemente subentende ações concretas para ajudar os outros.

Ao ensinar as crianças a partilhar e a alegrar‑se com os outros, os pais lembram‑lhes que, se querem ser felizes, devem desejar a felicidade alheia também.
Num ambiente de trabalho cooperativo, promove‑se a ideia de que o bem comum fortalece a satisfação individual: se queres ser feliz, ajuda os colegas a serem felizes.

A busca exclusiva pela felicidade alheia pode levar à negligência das próprias necessidades (risco de codependência).
Desejar a felicidade dos outros sem ações concretas pode ser insuficiente para produzir resultados.
Em contextos competitivos, priorizar sempre a felicidade alheia pode conflitar com objetivos pessoais legítimos.