Se um não quer, outro não roga.

Se um não quer, outro não roga.
 ... Se um não quer, outro não roga.

Não vale a pena insistir quando a outra parte recusa: não se pode obrigar alguém a aceitar ou a gostar de algo.

Versão neutra

Se alguém recusa, não adianta insistir nem suplicar.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use-o quando uma pessoa recusa claramente uma proposta ou relacionamento e não vale a pena insistir; é adequado para expressar aceitação da vontade alheia.
  • É rude dizer isto a alguém que recusou?
    Depende do tom e do contexto. Pode ser visto como compreensivo ou como um encerramento brusco. Melhor empregar com cuidado e respeito.
  • Este provérbio aplica-se a todas as recusas?
    Não. Nem todas as recusas são firmes ou informadas; em casos de mal-entendidos, negociação ou coerção, é apropriado dialogar antes de aceitar a recusa.

Notas de uso

  • Uso habitual em registos informais e coloquiais.
  • Empregado tanto em contextos sentimentais (amor/paixões) como em decisões práticas (ofertas, convites, propostas de trabalho).
  • Pode soar conclusivo; usar com cuidado para não minimizar situações que exigem negociação ou explicações adicionais.
  • Não deve ser usado para justificar pressões indevidas ou para desvalorizar consentimento ou vontade de terceiros.

Exemplos

  • Convidei-o para a festa, mas recusou educadamente — se um não quer, outro não roga; não vou insistir.
  • Propuseram-lhe o emprego, mas não aceitou as condições; se um não quer, outro não roga, seguimos com outro candidato.
  • Ela disse que não tinha interesse em reatar — expliquei o meu ponto de vista, mas aceitei: se um não quer, outro não roga.

Variações Sinónimos

  • Quem não quer, não tem (ou não é obrigado).
  • A quem não quer, não se obriga.
  • Quem não quer, não quer.

Relacionados

  • Não adianta chorar sobre leite derramado (aceitação da realidade)
  • Quem não chora, não mama (oposição prática: é preciso pedir para obter)
  • Cada um por si (autonomia nas decisões)

Contrapontos

  • Em algumas situações, insistir respeitando limites e explicando razões pode alterar a decisão — especialmente quando existem mal-entendidos.
  • Nem sempre a recusa é definitiva; pressões sociais, falta de informação ou medo podem levar à recusas temporárias que requerem diálogo.
  • Há contextos (negociações, mediação) em que a persistência educada e fundamentada é uma estratégia legítima e útil.

Equivalentes

  • English
    You can't make someone want something they don't want (or You can't make someone love you).
  • Español
    Si uno no quiere, el otro no ruega.
  • Français
    Si l'un ne veut pas, l'autre ne supplie pas.