Sem ovos não se fazem omoletas.
Para atingir certos fins é frequentemente necessário aceitar perdas, sacrifícios ou medidas duras.
Versão neutra
Para alcançar determinados objectivos podem ser necessárias medidas que impliquem perdas ou sacrifícios.
Faqs
- O que significa este provérbio de forma simples?
Significa que, para atingir um objectivo, muitas vezes são necessários sacrifícios, perdas ou medidas que causam danos colaterais. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer justificar ou explicar a necessidade de decisões difíceis que implicam custos imediatos em favor de um ganho futuro; é comum em contextos empresariais, políticos e de gestão de projectos. - Este provérbio justifica qualquer meio para atingir um fim?
Não. Embora descreva uma realidade pragmática, não é um argumento ético universal; recomenda‑se avaliar alternativas e proteger quem possa ser prejudicado.
Notas de uso
- Usa-se principalmente em sentido figurado — para justificar sacrifícios ou medidas que causam custos ou danos colaterais.
- Registo: informal a coloquial; comum em conversas, textos jornalísticos e políticos.
- Aviso de uso: não é argumento ético incontestável; não valida automaticamente meios injustificáveis.
- Aplicações típicas: gestão de projectos, políticas públicas, reformas empresariais e decisões operacionais.
Exemplos
- O director explicou que reduzir a equipa era doloroso, mas insistiu: sem ovos não se fazem omoletas — havia de cortar custos para salvar a empresa.
- Num debate sobre a reforma, a ministra disse que algumas políticas causarão transtornos a curto prazo; lembrou que, sem ovos, não se fazem omoletas, e que o objectivo justificava os sacrifícios planeados.
- Quando o projeto exigiu mais orçamento, o coordenador afirmou que, para acelerar o cronograma, teriam de aceitar trabalho extra — um exemplo prático do provérbio.
- Em contexto doméstico, se querem uma melhoria imediata na casa, a família reconheceu que algum incómodo era inevitável: não se faz omeleta sem partir ovos.
Variações Sinónimos
- Não se fazem omeletas sem quebrar ovos.
- Não se pode fazer uma omeleta sem partir ovos.
- Não há progresso sem sacrifício.
Relacionados
- Quem não arrisca não petisca.
- Não há rosas sem espinhos.
- Para ganhar é preciso perder.
Contrapontos
- Os fins não justificam sempre os meios — prioridades éticas podem impedir determinados sacrifícios.
- Devem procurar‑se alternativas que minimizem danos: nem todo o progresso exige custos injustificáveis.
- Avaliar custo-benefício e proteger grupos vulneráveis antes de aceitar sacrifícios.
Equivalentes
- Inglês
You can't make an omelette without breaking eggs. - Espanhol
No se puede hacer una tortilla sin romper huevos. - Francês
On ne saurait faire une omelette sans casser des œufs. - Alemão
Man kann kein Omelett machen, ohne Eier zu zerbrechen. - Italiano
Non si può fare una frittata senza rompere le uova.