Também tenho duas mãos.

Expressão usada para recusar um pedido de ajuda adicional ou lembrar que também se tem tarefas próprias e capacidade limitada.

Versão neutra

Também tenho coisas para fazer / Também tenho trabalho para fazer.

Quando é apropriado usar esta expressão?
É apropriado em situações informais quando alguém lhe pede para fazer algo extra e quer afirmar que tem limites ou tarefas próprias. Em contextos formais, é melhor optar por frases mais diplomáticas.
A frase é considerada rude?
Pode ser percebida como brusca dependendo do tom e da relação entre as pessoas. Para evitar ofensa, prefira explicações mais corteses, por exemplo: «Lamento, mas hoje não consigo ajudar, tenho obrigações próprias.»
Tem uso literal?
Raramente; a expressão é maioritariamente figurada e usada para indicar que a pessoa tem trabalho ou responsabilidades próprias.

Geralmente usada em contextos informais para dizer que não se pode assumir mais trabalho ou favores.
Pode soar brusca ou defensiva; o tom e o contexto determinam se é aceitável.
Usa-se frequentemente em ambientes de trabalho, domésticos ou entre colegas quando se é solicitado a fazer algo extra.
Nem sempre é literal — serve sobretudo para afirmar autonomia e limites pessoais.

Quando o chefe lhe pediu que ficasse até mais tarde para terminar outro projeto, ele respondeu: «Desculpe, também tenho duas mãos.»
A vizinha pediu que ela vigiasse as crianças por uma tarde; ela explicou: «Gostaria de ajudar, mas também tenho duas mãos.»
Ao ser constantemente solicitado a resolver os assuntos dos colegas, ela disse num tom calmo: «Também tenho duas mãos, não posso fazer tudo.»