Tem muito tempo aquele que não o perde

Tem muito tempo aquele que não o perde.

Quem não desperdiça o tempo aparenta dispor de muito tempo; ressalta o valor de usar o tempo com cuidado.

Versão neutra

Quem não desperdiça o tempo tem muito tempo.

Qual é a ideia central deste provérbio?
Que o aproveitamento eficiente do tempo cria a sensação (e muitas vezes a realidade) de ter mais disponibilidade; insiste na importância de evitar desperdícios de tempo.
Quando devo usar este provérbio?
Ao elogiar boa gestão do tempo, ao aconselhar alguém contra a procrastinação ou ao reforçar a ideia de priorização das tarefas.
Este provérbio recomenda trabalhar sem descanso?
Não. Não perder tempo refere-se a evitar desperdícios improdutivos; o descanso e o ócio são também componentes legítimos e necessários de uma boa gestão do tempo.
Tem origem conhecida?
Não foi apresentada origem específica; trata-se de uma formulação de sabedoria popular que circula em variantes semelhantes.

Usa-se para elogiar organização, prudência ou aproveitamento eficiente do tempo.
Pode ser dito de forma admonitória para quem procrastina ou perde tempo em ocupações fúteis.
Não significa que a pessoa tenha mais horas no dia, mas sim que aproveita melhor as horas disponíveis.
Aplicável tanto em contextos práticos (trabalho, estudo) como em reflexões sobre prioridades pessoais.

Se planeares as tuas tarefas e evitares distrações, lembrarás que 'tem muito tempo aquele que não o perde'.
Quando organizou o dia pela manhã, sentiu-se mais calmo e confirmou que realmente 'tem muito tempo aquele que não o perde'.
Ao optar por prioridades claras, Miguel provou que quem não perde tempo consegue cumprir mais objetivos.

Estar ocupado não é sinónimo de ser produtivo — pode haver perda de eficácia apesar do aparente aproveitamento do tempo.
A necessidade de descanso e lazer significa que não é virtuoso 'não perder tempo' em tudo; o ócio tem valor.
Existem fatores externos (saúde, responsabilidades, desigualdades sociais) que limitam a capacidade de 'não perder tempo' para muitas pessoas.
Lei de Parkinson: o trabalho tende a expandir-se até preencher o tempo disponível, o que pode invalidar a percepção de 'muito tempo'.