Toda sobra é demasia

Toda sobra é demasia.

Qualquer excesso ultrapassa o necessário e pode ser prejudicial ou inútil.

Versão neutra

Qualquer excesso é prejudicial.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se para alertar sobre desperdício, consumo exagerado ou acúmulo desnecessário, tanto em situações domésticas como profissionais.
Significa isto que nunca devemos ter reservas ou excedentes?
Não necessariamente. O provérbio enfatiza prudência; reservas para emergências ou redundância para segurança podem ser justificadas.
Qual a diferença entre este provérbio e 'o que é demais enjoa'?
Ambos exprimem a ideia de que o excesso é negativo. 'Toda sobra é demasia' sublinha especificamente que aquilo que sobra excede o necessário; 'o que é demais enjoa' foca mais o efeito desagradável do excesso.

Usado para aconselhar moderação no consumo, no gasto, ou na acumulação de bens e ideias.
Emprega-se tanto em registos informais como em contextos formais de gestão, finanças domésticas, alimentação e organização.
Pode ter sentido literal (comida, bens) ou figurado (palavras, decisões, intervenções).
Tom admonitório: visa alertar para desperdício, sobrecarga ou risco associado ao excesso.

Ao planear as compras para a semana, lembra-te: toda sobra é demasia — compra o que vais realmente consumir.
No trabalho, reuniões longas e repetitivas aborrecem a equipa; toda sobra é demasia, sê objetivo.
Quando guardamos demasiadas coisas 'para o caso de' transformam-se em encomendas; em organização doméstica, toda sobra é demasia.

Em certos contextos, sobra pode ser útil: reservas para emergência, redundância para segurança ou abundância em celebrações.
Economias de escala podem tornar o excesso vantajoso (compras em maior quantidade reduzem custo por unidade).
Algumas áreas (arte, colecionismo) valorizam acumulação que para outros parece demasia.