Todo doido quer dar conselho

Todo doido quer dar conselho.

Muitas pessoas, mesmo sem conhecimento ou experiência, gostam de dar conselhos ou palpites.

Versão neutra

Muitas pessoas gostam de dar conselhos, mesmo sem ter a experiência necessária.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se em contextos informais para comentar de forma crítica ou bem-humorada a tendência de muitas pessoas em dar conselhos sem terem competência para o fazer.
O provérbio é ofensivo?
Tem um tom depreciativo, por isso pode ofender se dirigido a alguém em particular. É mais seguro usá‑lo em descrição geral ou em tom de brincadeira entre pessoas que se conhecem bem.
Como reagir a conselhos não solicitados?
Pedir educação e fontes, agradecer e filtrar a utilidade do conselho, ou encaminhar para um profissional quando o assunto exige competência específica.

Uso sobretudo em registo informal para criticar conselhos não solicitados ou opiniões impostas.
Tem um tom levemente jocoso e depreciativo: refere-se a quem dá conselho sem ter grande fundamento.
Pode ser usado para justificar o desinteresse por opiniões alheias ou para recomendar cautela ao aceitar conselhos.
Não é adequado como resposta agressiva em contextos formais ou ao abordar alguém com necessidades sérias que procura ajuda especializada.

Numa reunião em que surgiram palpites de todos, comentou-se entre risos: 'Todo doido quer dar conselho'.
Depois de ler todos os comentários nas redes sociais, suspirei — é mesmo verdade: todo doido quer dar conselho.
Quando um vizinho começou a dizer o que eu devia fazer, respondi calmamente que ia procurar um profissional — não preciso de conselhos de ocasião.

Nem todo conselho é inútil: há quem dê aconselhamento fundamentado por experiência ou formação.
Em situações técnicas ou de saúde, vale a pena procurar especialistas em vez de descartar todos os conselhos.
Responder com educação e pedir fontes ou experiências concretas pode transformar um palpite vago num conselho útil.