Nem todo doido está no hospício.

Nem todo doido está no hospício.
 ... Nem todo doido está no hospício.

Adverte contra o erro de presumir que quem age de forma invulgar ou perigosa está institucionalizado; lembra que pessoas erráticas ou perigosas podem estar entre nós.

Versão neutra

Nem todas as pessoas com comportamento invulgar estão institucionalizadas.

Faqs

  • Qual é a ideia central deste provérbio?
    Que não se deve assumir que pessoas com comportamento estranho, perigoso ou imprevisível estão necessariamente em instituições — o risco ou a excentricidade pode estar entre nós.
  • É ofensivo usar este provérbio?
    Pode ser considerado pejorativo e estigmatizante em relação a pessoas com problemas de saúde mental; recomenda-se cuidado no uso e preferência por linguagem não estigmatizante em contextos formais ou clínicos.
  • Quando é apropriado utilizar este provérbio?
    Em conversas informais para alertar contra julgamentos apressados ou para sublinhar que perigos e excentricidades podem existir fora das instituições. Evite-o em discussões sobre saúde mental sem contextualização.

Notas de uso

  • Usa-se em contextos informais para alertar sobre julgamentos apressados com base apenas na aparência ou em comportamento excêntrico.
  • Pode ter tom irónico quando se quer dizer que há pessoas imprevisíveis ou perigosas fora das instituições.
  • Evita-se em contextos sensíveis (saúde mental, clínicos) porque a linguagem é estigmatizante.
  • Registo: coloquial; não é apropriado para textos formais ou académicos sem contextualização.

Exemplos

  • Quando a empresa descobriu a fraude, o gerente comentou: 'Nem todo doido está no hospício' — queria dizer que o perigo pode vir de dentro da própria organização.
  • Depois de ver o condutor a fazer manobras perigosas, disse ao filho: 'As aparências enganam, nem todo doido está no hospício', para explicar que não se pode confiar apenas no aspeto exterior.

Variações Sinónimos

  • Nem todo louco está no manicómio.
  • Nem todas as pessoas instáveis estão internadas.
  • As pessoas estranhas não se encontram só nos hospitais.

Relacionados

  • Não julgue um livro pela capa.
  • As aparências enganam.
  • Julgar pelas aparências é perigoso.

Contrapontos

  • Generalizar que pessoas excêntricas são perigosas reforça estigmas contra doenças mentais.
  • Nem sempre é prudente minimizar comportamentos perigosos com aforismos — alguns casos exigem intervenção profissional ou legal.
  • A institucionalização não é a única resposta à doença mental; hoje há muitos tratamentos comunitários e cuidados fora de hospitais.

Equivalentes

  • inglês
    Not all madmen are in asylums.
  • espanhol
    No todos los locos están en el manicomio.
  • francês
    Tous les fous ne sont pas à l'asile.