Trovão ronca, mas não assusta.
Aparência de perigo ou ameaças que, na prática, não causam dano nem se concretizam.
Versão neutra
Muito barulho e ameaças, mas sem consequências reais.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer minimizar ou descrever ameaças que não se concretizam, especialmente em contexto informal ou coloquial. - É ofensivo chamar alguém assim?
Depende do tom e do contexto: pode ser interpretado como crítica à coragem ou à eficácia da pessoa, pelo que em situações formais convém moderar a expressão. - Tem uso literal?
Raramente. O provérbio usa o trovão como metáfora; o uso literal sobre fenómenos meteorológicos não é habitual.
Notas de uso
- Usa‑se para qualificar pessoas ou situações que intimidam com palavras ou sinais, mas não têm efeito prático.
- Registo informal a neutro; frequente em conversas do dia a dia, comentários sobre política, trabalho ou comportamento social.
- Pode ter tom irónico quando se pretende minimizar uma ameaça percebida.
- Não implica necessariamente que a pessoa em causa seja inócua em todos os momentos; refere‑se à situação concreta em que o perigo foi apenas aparente.
Exemplos
- O chefe ameaçou despedimentos em reunião, mas, passadas semanas, nada aconteceu — trovão ronca, mas não assusta.
- A campanha adversária prometeu medidas drásticas, mas não apresentou propostas concretas; foi trovão que ronca e não assusta.
- Quando ele começa a gritar em debates, sabemos que costuma ser mais barulho do que ação: trovão ronca, mas não assusta.
Variações Sinónimos
- Muito barulho por nada.
- Cão que ladra não morde.
- Trovão que ruge, sem raio.
Relacionados
- Cão que ladra não morde
- Muito barulho por nada
- Tempestade num copo de água
Contrapontos
- Onde há fumo, há fogo (sugere que sinais de perigo podem corresponder a risco real).
- Convém não subestimar ameaças: por vezes o barulho prenuncia consequências.
Equivalentes
- inglês
All bark and no bite. - espanhol
Mucho ruido y pocas nueces. - francês
Beaucoup de bruit pour rien.