Tua vingança foi tua derrota.

Alertar que a tentativa de se vingar acabou por prejudicar quem a praticou; a vingança pode sair-lhe cara.

Versão neutra

A tua vingança acabou por se transformar na tua derrota.

Quando se usa este provérbio?
Usa‑se para comentar situações em que a tentativa de vingança trouxe prejuízo a quem a praticou, servindo de aviso moral ou observação factual.
É o mesmo que 'vingança é um prato que se come frio'?
Não exactamente. 'Prato que se come frio' sugere calcular a vingança; este provérbio enfatiza o resultado negativo para o vingador.
O provérbio implica que nunca se deve procurar justiça?
Não. Distinguem‑se justiça legítima e vingança pessoal; o provérbio critica represálias impulsivas ou auto‑lesivas, não medidas formais e proporcionais.

Usa‑se como comentário moral ou observação sobre consequências negativas resultantes de actos de vingança.
Tom geralmente admonitório; pode aparecer após um plano de vingança ter falhado ou causado danos ao vingador.
Adequado em contextos pessoais, literários ou jornalísticos ao discutir efeitos contraproducentes de represálias.

Depois de tentar sabotar o colega para o prejudicar na promoção, perdeu a credibilidade e o emprego; a tua vingança foi tua derrota.
Ao publicar informações privadas para se vingar, acabou por enfrentar processos legais; a sua vingança tornou‑se a sua derrota.
Planeou vingança durante meses, mas perdeu amigos e oportunidades no processo — a sua vingança foi a sua derrota.

Alguns argumentam que responder a uma injustiça pode dissuadir futuros abusos (efeito dissuasor).
Em certos contextos, mecanismos formais de punição (tribunais, sanções) são vistos como legítimos e necessários, não como vingança pessoal.
Há quem defenda legítima defesa ou reparação como forma de equilibrar a justiça, distinguindo‑a da vingança pura.