Tudo se estima segundo se julga.

O valor ou a estima atribuída a pessoas, coisas ou situações depende do critério, julgamento e perspetiva de quem avalia.

Versão neutra

As pessoas valorizam as coisas de acordo com o seu julgamento.

O que quer dizer exatamente este provérbio?
Significa que a estima ou valor atribuídos a algo dependem dos critérios, experiências e preferências de quem avalia. É uma observação sobre a subjectividade dos juízos.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao explicar diferenças de opinião sobre gosto, valor ou mérito — por exemplo, numa discussão sobre arte, moda, prioridades pessoais ou avaliação moral.
Este provérbio implica que não existem valores objectivos?
Não necessariamente. Reconhece a influência do julgamento pessoal, mas não nega a existência de critérios objetivos em certas áreas, como ciências, normas profissionais ou preços de mercado.
Há variações modernas desta ideia?
Sim. Expressões como 'cada um com os seus gostos' ou 'o valor é relativo' transmitem a mesma noção de subjectividade nas avaliações.

Usa-se para sublinhar a subjectividade de avaliações e gostos.
Aplica-se em discussões sobre valores pessoais, apreciação artística, preferências e julgamentos morais.
Serve como aviso contra generalizações: o que para uns é valioso pode não o ser para outros.
Não elimina a existência de critérios objectivos (por exemplo, preço de mercado), mas chama a atenção para a influência do julgamento pessoal.

Para ela, um livro raro vale muito; para mim pouco interessa — tudo se estima segundo se julga.
Num júri artístico, cada crítico deu notas diferentes; isto mostra que tudo se estima segundo se julga.

Existem critérios objectivos de avaliação (por exemplo, normas técnicas, preço de mercado).
Em ciência e contabilidade, o valor é mensurável e menos dependente de juízos subjectivos.