Um adquire, outro gasta.

Um adquire, outro gasta.
 ... Um adquire, outro gasta.

Expressa a ideia de que umas pessoas obtêm ou acumulam bens/riquezas enquanto outras os consomem ou desperdiçam, frequentemente usada para criticar injustiças entre gerações ou desigualdades na distribuição de recursos.

Versão neutra

Algumas pessoas adquirem; outras gastam.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que há uma separação entre quem obtém ou acumula bens e quem os consome, frequentemente usado para comentar injustiças ou diferenças de comportamento entre grupos ou gerações.
  • Quando é apropriado usá‑lo?
    É adequado em contextos onde se discute heranças, distribuição de recursos, ou quando se quer criticar comportamento considerado desperdício ou injustiça económica.
  • É um provérbio pejorativo?
    Pode ser percetido como crítico, porque implica desaprovação do consumo por parte de quem não contribuiu para a aquisição; o tom depende do contexto e da intenção do orador.
  • Há situações em que a expressão não se aplica?
    Sim: quando o consumo é justificável (necessidades básicas, emergência) ou quando a circulação de riqueza beneficia a comunidade, a expressão simplifica demais a realidade.

Notas de uso

  • Tom: crítico ou observacional; pode transmitir desaprovação sobre quem consome o trabalho ou poupanças de outrem.
  • Contextos comuns: heranças, transferência intergeracional de bens, distribuição de lucros, e comentários sobre desigualdade económica.
  • Registo: informal a neutro; apropriado em conversas do dia a dia, textos de opinião ou análises sociais.

Exemplos

  • O avô trabalhou a vida inteira para poupar e, depois de morrer, a herança foi rapidamente consumida — um adquire, outro gasta.
  • No debate sobre as pensões, muitos criticam a dinâmica: uns acumulam riqueza, outros vivem dos rendimentos; um adquire, outro gasta.

Variações Sinónimos

  • Uns ganham, outros gastam.
  • Uns juntam, outros desperdiçam.
  • Um compra, outro gasta.

Relacionados

  • Uns trabalham, outros usufruem.
  • Quem não poupa, não tem.

Contrapontos

  • Gastar pode ser necessário para a circulação económica e sustento imediato; nem todo consumo é desperdício.
  • Nem sempre quem recebe herança ou apoio é inepto ou negligente; pode haver razões legítimas para gastar (doença, dívidas, investimentos).
  • A acumulação excessiva também pode ser criticada: guardar sem consumir pode prejudicar o bem-estar e a economia local.

Equivalentes

  • Inglês
    One acquires, another spends.
  • Espanhol
    Uno adquiere, otro gasta.
  • Francês
    L'un acquiert, l'autre dépense.
  • Alemão
    Der eine erwirbt, der andere gibt aus.