Um burro carregado de ouro parece melhor que cavalo albardado

Um burro carregado de ouro parece melhor que cavalo albardado.

Aparências e adornos podem fazer algo de pouco valor parecer superior a algo de valor real mas mal apresentado.

Versão neutra

Algo de pouco valor, quando bem apresentado, pode parecer mais valioso do que algo realmente melhor mas mal apresentado.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar para o perigo de avaliar algo apenas pela aparência, por exemplo em marketing, política ou escolhas de consumo.
O provérbio é ofensivo?
Não é inerentemente ofensivo, mas pode ser interpretado como condescendente se aplicado a pessoas; é preferível usá‑lo para criticar situações ou práticas, não indivíduos.
Qual é a origem do provérbio?
A origem específica é desconhecida; trata‑se de sabedoria popular provavelmente derivada de contextos rurais onde animais e arreamentos eram sinais visíveis de estatuto.

Usa‑se para advertir contra julgamentos baseados apenas na aparência ou apresentação.
Registo: popular e coloquial; adequado em conversas informais, ensaios sobre crítica social ou ao falar de marketing e imagens públicas.
Cuidado: pode soar condescendente ou crítico de classes sociais — evite em contextos sensíveis ou pessoais sem clarificação.

Na campanha comercial, o produto barato com embalagem cuidada vendeu mais — prova prática de que um burro carregado de ouro parece melhor que cavalo albardado.
O candidato parecia competente por causa da boa oratória e imagem produzida pela equipa; porém, na prática mostrou‑se ineficaz — um exemplo de aparência a sobrepor à substância.
Num projecto escolar, o cartaz visualmente apelativo impressionou o júri, apesar do conteúdo científico fraco; a apresentação venceu onde a qualidade não foi evidente.

Mais vale um bom cavalo bem aparelhado do que um burro enfeitado.
A qualidade e a utilidade reais têm mais importância do que a aparência exterior.
Devemos avaliar pelo desempenho e conteúdo, não só pela apresentação.