Sugere que o novo (objeto, método ou pessoa) costuma funcionar bem no início e impressionar; valoriza a novidade ou o efeito inicial de algo recém-introduzido.
Versão neutra
Ferramenta nova costuma dar melhores resultados no início.
Faqs
Quando se usa este provérbio? Usa-se para comentar resultados iniciais favoráveis de algo novo — um equipamento, um sistema ou uma pessoa recém-chegada. Pode ser usado tanto de forma literal como figurada.
É um elogio permanente ao novo? Nem sempre. Geralmente elogia o efeito inicial ou a aparência de eficácia, mas não garante qualidade ou durabilidade a longo prazo.
É apropriado no contexto profissional? Pode ser usado, especialmente em contextos informais para reconhecer melhorias imediatas. Em ambientes formais convém evitar tons que possam desvalorizar experiência prévia.
Tem origem documentada? Não existe uma origem documentada precisa; trata-se de sabedoria popular com variantes em várias línguas, o que indica um carácter tradicional e transnacional.
Notas de uso
Registo: informal e corrente na fala quotidiana; também usado em escrita coloquial.
Contextos: emprego para comentar mudanças (novos equipamentos, chefias, processos) ou para elogiar o desempenho inicial de algo novo.
Tom: pode ser elogioso ou irónico; atenção para não menosprezar a experiência ou a consistência a longo prazo.
Cautela: ao aplicá-lo a pessoas, pode soar superficial ou temporário — prefira-o quando o foco for o efeito da novidade.
Exemplos
Comprámos uma vassoura nova e, de facto, a casa ficou impecável — vassoura nova é que varre bem.
O novo programa acelerou muito as tarefas nos primeiros dias; os colegas diziam: ‘vassoura nova é que varre bem’.
Usou-se a expressão de forma irónica quando, após a promoção, o novo chefe tomou decisões rápidas que ainda não se mostravam sustentadas: «Vassoura nova é que varre bem… até ver».
Variações Sinónimos
Uma vassoura nova varre bem.
Vassoura nova varre bem, vassoura velha sabe o caminho.
Ferramenta nova bate a velha (variação coloquial).
Relacionados
Antes novo do que remendado.
Mais vale o conhecido do que o desconhecido.
Contrapontos
O novo nem sempre é melhor — falta de experiência ou falhas iniciais podem surgir mais tarde.
Substituir o antigo pelo novo pode ser dispendioso e desnecessário se o item antigo ainda funciona bem.
A valorização da novidade pode ignorar sabedoria e práticas acumuladas pela experiência.