Viver de crédito, pagar dobrado.

Alerta de que consumir com crédito traz custos e consequências que acabam por tornar o gasto mais caro do que o preço à vista.

Versão neutra

Quem vive a crédito acaba por pagar mais devido a juros e encargos.

O provérbio é sempre verdadeiro?
Não. É uma generalização que enfatiza os custos do crédito. O valor final depende de juros, comissões e do tipo de crédito; por vezes o crédito pode ser vantajoso se bem planeado.
Como evitar 'pagar dobrado' quando se usa crédito?
Comparar taxas de juro, evitar comissões desnecessárias, escolher prazos adequados e ter um plano de reembolso reduz o risco de custos excessivos.
O provérbio aplica-se a empresas e indivíduos?
Sim. Tanto pessoas singulares como empresas podem sofrer com custos elevados de financiamento, embora em contexto empresarial o crédito seja muitas vezes usado estrategicamente.
Há situações em que é sensato recorrer ao crédito?
Sim. Exemplos incluem financiamentos para habitação com condições favoráveis, investimentos que gerem rendimentos superiores ao custo do crédito, ou situações de emergência bem ponderadas.

Provérbio de uso coloquial, usado para aconselhar contra o recurso excessivo a crédito ou compras a prestações.
Geralmente invocado numa perspetiva de poupança e gestão responsável do orçamento doméstico.
É uma expressão hiperbólica: não significa literalmente pagar o dobro em todos os casos, mas ressalta juros, encargos e custos indiretos.

O João comprou o carro a prestações e agora percebeu que as parcelas e os juros fizeram o valor final ser muito superior — viver de crédito, pagar dobrado.
Quando lhes sugeri que poupassem para as férias em vez de as pagarem com cartão, a resposta foi prática: viver de crédito, pagar dobrado; assim evitam juros e surpresa de encargos.

Crédito bem gerido pode ser uma ferramenta útil — por exemplo, uma hipoteca com juros baixos para comprar casa ou crédito para investimento produtivo.
Nem todo o crédito implica pagar 'o dobro'; o custo depende da taxa de juro, prazo, comissões e disciplina financeira.
Em contextos modernos, o acesso ao crédito pode facilitar oportunidades (educação, habitação, negócio) que não seriam possíveis apenas com poupança.