Vizinhança é meia parentela.

Sugere que os vizinhos são quase como familiares devido à proximidade e à necessidade de ajuda mútua.

Versão neutra

Os vizinhos são quase como membros da família.

O que significa concretamente este provérbio?
Significa que, pela proximidade e pela frequência de contactos, os vizinhos acabam por assumir papéis semelhantes aos dos familiares, prestando ajuda, intercambiando favores e partilhando responsabilidades do quotidiano.
Quando é apropriado usar‑lo?
Quando se quer destacar a utilidade de cultivar boas relações de vizinhança — por exemplo, ao aconselhar amizade e cooperação entre moradores ou ao agradecer uma ajuda local.
Este provérbio tem desvantagens?
Sim: pode criar expectativas exageradas, pressionar para intimidade indesejada ou minimizar conflitos legítimos. Também não se aplica automaticamente a todas as comunidades.
É um provérbio ainda válido hoje?
Depende do contexto: em comunidades com forte laço local continua relevante; em áreas urbanas com pouca interação social, aplica‑se com reservas.

Emprega‑se para enfatizar a importância de manter boas relações com quem vive perto.
Pode ser conselho prático (favorecer a cooperação) ou observação social (reconhecer laços informais).
Não implica obrigatoriedade legal; refere‑se a laços sociais e expectativas de reciprocidade.
Usa‑se tanto em contextos positivos (ajuda, partilha) como em advertências (evitar conflitos que afetem a comunidade).

Quando a torneira rebentou, o senhor do 2.º esquerdo trouxe ferramentas e ajudou a consertar — afinal, a vizinhança é meia parentela.
Convém tratar bem quem mora ao lado: em situações imprevistas pode ser tão importante quanto um parente.

Nem todos os vizinhos se comportam como família; podem existir conflitos, intrusões na privacidade ou indiferença.
Dependência excessiva dos vizinhos pode criar expectativas injustas ou explorar a boa vontade.
Em áreas urbanas com mobilidade elevada, os laços de vizinhança tendem a ser mais fracos.