A adversidade melhora aqueles a quem não degrada.

Dificuldades e provações tendem a fortalecer ou aperfeiçoar as pessoas que não são vencidas por elas.

Versão neutra

As dificuldades tornam melhores as pessoas que não se deixam destruir por elas.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se quer realçar aprendizagem, resistência e crescimento após dificuldades, sobretudo em contextos reflexivos ou motivacionais. Deve evitar‑se em situações em que a pessoa ainda sofre ou precisa de apoio imediato.
O provérbio implica que a adversidade é boa?
Não necessariamente. Indica que, em certos casos, a experiência difícil pode fortalecer quem a enfrenta sem ser destruído, mas não considera os efeitos negativos duradouros nem legitima sofrimento evitável.
É um argumento válido para recusar ajuda a quem sofreu?
Não. Usá‑lo assim pode ser insensível e injustificado. O provérbio descreve uma possibilidade de crescimento, não uma obrigação moral de suportar tudo sem auxílio.
Como se relaciona com o conceito de resiliência?
Está estreitamente ligado: sugere que a resiliência — a capacidade de recuperar e aprender com a adversidade — pode levar a melhorias pessoais ou colectivas.

Registo: formal/neutro. Adequado em textos reflexivos, discursos e conversas sobre resiliência.
Usa-se para exaltar aprendizagens e crescimento resultantes de experiências difíceis, sem pretender trivializar o sofrimento.
Evitar como justificação simplista para negar apoio: nem toda adversidade 'melhora' quem a sofre.
Geralmente aplica-se a processos individuais, mas pode também referir-se a grupos e instituições.

Depois dos anos difíceis na empresa, ela voltou com mais calma e melhores métodos — a adversidade melhorou-a porque não a degradou.
Na reconstrução da vila após a tempestade, a comunidade aprendeu a organizar-se melhor; por vezes a adversidade melhora aqueles a quem não degrada.
Os jovens atletas que enfrentaram lesões e continuaram a treinar desenvolveram maior disciplina; as dificuldades ampliaram as suas capacidades.

Nem toda adversidade aperfeiçoa — muitas vezes causa traumas duradouros.
Não é aceitável romantizar o sofrimento como único caminho para o crescimento.
Algumas situações degradam ou destroçam capacidades e vidas, exigindo apoio e reparação, não apenas 'ensinamentos'.