Metáfora que indica que quem lidera ou decide tende a arrastar ou influenciar os que o seguem; o líder determina a direção do grupo.
Versão neutra
Quem conduz define a direção e tende a influenciar os que o acompanham.
Faqs
Quando devo usar este provérbio? Use-o ao descrever situações em que uma pessoa ou entidade assume um papel de liderança e influencia claramente a atitude ou as decisões dos outros.
Tem conotação positiva ou negativa? Depende do contexto: pode valorizar liderança responsável ou criticar concentração de poder e falta de autonomia dos seguidores.
É apropriado em contextos formais? É mais comum em registo informal. Em contextos formais, prefira termos explicativos sobre liderança e influência.
Origem do provérbio? Não há origem documentada clara; trata-se de uma imagem metafórica popular que associa a agulha (guia) e a linha (seguidores).
Notas de uso
Usa-se para comentar relações de liderança, influência ou responsabilidade em grupos (empresas, famílias, política).
Registo: popular/informal; apropriado em conversas e comentários, menos adequado em textos académicos sem explicação.
Pode implicar responsabilidade moral ou causal: se algo corre mal, o 'puxador' costuma ser apontado como principal responsável.
Evitar uso quando se pretende enfatizar agência coletiva ou influência recíproca entre liderados e líder.
Exemplos
Na reunião, o novo diretor explicou a estratégia e, como se costuma dizer, a agulha puxa a linha: a equipa alinhou-se às prioridades que ele traçou.
Num bairro pequeno, quando o presidente da associação muda de opinião em relação ao projeto, muitos moradores seguem-no — a agulha puxa a linha.
Se o treinador insiste numa tática arriscada e os jogadores obedecem, percebe-se que a agulha puxa a linha: a liderança condiciona o comportamento coletivo.
Variações Sinónimos
Quem guia, puxa os que o seguem.
A cabeça dirige o corpo.
O líder traça o caminho e a equipa segue.
Relacionados
Liderança e responsabilidade
Influência social
Cadeia de comando
Contrapontos
Nem sempre o líder é o único influenciador: seguidores podem condicionar decisões através de resistência ou opinião pública.
Situações de liderança partilhada ou democrática contradizem a ideia de um único elemento que 'puxa' todos os outros.
A metáfora pode ocultar dinâmicas de coerção; 'puxar' nem sempre é voluntário.