A avareza é mais oposta à economia que à liberalidade

Diz que avareza (mesquinhez) difere mais de economia (poupança sensata) do que de liberalidade (generosidade); confunde-se frugalidade com mesquinhez.

Versão neutra

A avareza difere mais da economia do que da liberalidade

Faqs

Qual é a diferença entre avareza e economia?
Economia ou frugalidade é poupar com propósito prático e equilíbrio; avareza é acumular ou negar recursos por mesquinhez, independentemente da necessidade.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que poupar de forma sensata não equivale a ser mesquinho, ou para criticar quem confunde criatividade para reduzir custos com pura avareza.
Tem origem conhecida?
Não há origem claramente documentada para este provérbio; expressa, porém, uma distinção antiga entre poupança virtuosa e comportamento mesquinho.

Notas de uso

Usa-se para distinguir comportamentos de poupança responsável de atitudes de apreço excessivo pelo dinheiro.
Adequado em debates sobre finanças pessoais, gestão ou ética do consumo para criticar mesquinhice sem desvalorizar a poupança.
Registo: formal-neutro; pode aparecer em textos de opinião, ensaios e conversas sérias sobre sentido económico.

Exemplos

Ao discutir o orçamento familiar, a Maria lembrou que 'a avareza é mais oposta à economia que à liberalidade' — não devemos confundir poupar com ser mesquinho.
O chefe cortou despesas sem explicar o racional; o colega comentou que 'a avareza é mais oposta à economia que à liberalidade', criticando a atitude de retenção por avareza.

Variações Sinónimos

A avareza não é frugalidade
Não confundir parcimónia com avareza
A avareza distancia-se mais da economia do que da liberalidade
Ser poupado não é ser mesquinho

Relacionados

Não confundir frugalidade com mesquinhez
Poupança sensata vale mais que gasto ostentatório
Parcimónia não é avareza

Contrapontos

Alguns defendem que, na prática, avareza e economia podem parecer semelhantes e só se distinguem pelo fim e pelo comportamento social.
Em contextos de muita precariedade, a separação entre avareza e economia torna-se menos clara: guardar recursos pode ser visto como proteção necessária.
A formulação moralista do provérbio pode estigmatizar pessoas que, por traços psicológicos ou experiências, guardam recursos de forma excessiva.