A azeitona e a fortuna, às vezes muita e às vezes nenhuma.

A azeitona e a fortuna, às vezes muita e às veze ... A azeitona e a fortuna, às vezes muita e às vezes nenhuma.

Expressa a ideia de que tanto a colheita (a azeitona) como a sorte são variáveis e imprevisíveis: ora há abundância, ora não há nada.

Versão neutra

A azeitona e a fortuna variam: às vezes há muita, outras vezes não há nenhuma.

Faqs

  • Qual é a ideia principal deste provérbio?
    Que tanto a abundância (a colheita) como a sorte são variáveis e imprevisíveis; não se deve contar com prosperidade contínua.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Ao comentar flutuações económicas, resultados agrícolas, ou qualquer situação em que ganhos e perdas alternem de forma inesperada.
  • Tem origem rural?
    Embora a referência à azeitona seja rural e tradicional, a ideia aplica-se mais amplamente — a origem exacta não é conhecida.
  • Como posso parafrasear o provérbio de forma mais moderna?
    Dizer algo como “os lucros são voláteis: num ano há muito, noutro pode não haver nada” transmite a mesma ideia em contexto contemporâneo.

Notas de uso

  • Usa-se para comentar a natureza instável da sorte, rendimento agrícola ou ganhos económicos.
  • Pode transmitir aviso contra contar com prosperidade contínua e incentivar prudência.
  • É adequado em contextos rurais tradicionais mas aplica-se a situações modernas de risco e incerteza.
  • Tonalidade neutra—não implica culpa; refere-se à flutuação natural das circunstâncias.

Exemplos

  • Depois de dois anos de boa safra, o fazendeiro recordou que “a azeitona e a fortuna, às vezes muita e às vezes nenhuma” e guardou parte da receita para o ano seguinte.
  • Quando começou a perder clientes, a dona da loja murmurou que a sorte é volúvel — a azeitona e a fortuna, às vezes muita e às vezes nenhuma — e ajustou o orçamento.
  • Na conversa sobre investimentos, alguém mencionou o provérbio para lembrar que rendimentos elevados nem sempre se repetem.

Variações Sinónimos

  • A sorte é como a azeitona: ora há, ora não há.
  • A sorte e a colheita não são constantes.
  • Ora há abundância, ora há escassez.

Relacionados

  • Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.
  • A sorte dá e a sorte tira.
  • Quem tudo quer, tudo perde (em contexto de arriscar demais pela promessa de ganho).

Contrapontos

  • Quem semeia, colhe (salienta trabalho e consequência regular em vez de mera sorte).
  • A fortuna favorece os prudentes (enfatiza gestão e previsibilidade).
  • Mais vale poupar que remediar (valorização da reserva contra anos maus).

Equivalentes

  • Inglês
    Fortune is fickle; sometimes there's plenty, sometimes none.
  • Espanhol
    La aceituna y la fortuna, a veces mucha y a veces ninguna.
  • Francês
    La fortune est capricieuse : parfois généreuse, parfois absente.
  • Italiano
    La fortuna è come l'ulivo: a volte dà molto, a volte niente.
  • Alemão
    Das Glück ist launisch; mal viel, mal nichts.

Provérbios