A beleza é potente, mas a riqueza é omnipotente
Afirma que a atração estética tem influência social, porém a riqueza exerce um poder maior e mais decisivo nas relações e decisões.
Versão neutra
A beleza pode ter efeito, mas a riqueza tende a exercer maior influência.
Faqs
- O provérbio deve ser interpretado literalmente?
Não; trata‑se de uma generalização hiperbólica que pretende destacar a influência do dinheiro em muitos contextos sociais, não afirmar que a riqueza realmente tudo pode. - É ofensivo usar esta expressão?
Pode ser percebido como materialista ou elitista, especialmente se usado para justificar desigualdades. É adequado usá‑la com cuidado e contexto crítico. - Quando é apropriado empregar este provérbio?
Em discussões sobre poder, corrupção, desigualdade económica ou quando se quer sublinhar que recursos financeiros frequentemente têm peso maior do que meras aparências.
Notas de uso
- Usado para comentar desigualdades sociais e a influência do dinheiro sobre oportunidades.
- Frequentemente empregue de forma crítica ou irónica para sublinhar materialismo e prioridades sociais.
- É uma hipérbole: 'omnipotente' exagera a ideia de que a riqueza resolve quase tudo.
- Registo: coloquial/aforístico; adequado a ensaios de opinião, comentários sociais e conversas informais.
Exemplos
- Numa entrevista para um cargo com fortes ligações comerciais, a candidata bonita impressionou os presentes; ainda assim foi o dono da empresa, que tinha capital, quem escolheu contratar o seu conhecido — a beleza ajudou, a riqueza decidiu.
- Numa campanha local, o artista foi elogiado pela sua aparência e talento, mas o candidato mais rico ganhou por financiar anúncios e eventos: a estética contou, o dinheiro impôs a vitória.
- Numa família, a filha era admirada pela sua beleza, mas foi a herança do tio que determinou quem ficou com a casa — a atracção pessoal importou menos do que os recursos financeiros.
Variações Sinónimos
- A beleza abre portas, a riqueza decide
- A beleza impressiona; o dinheiro manda
- A beleza é forte, o dinheiro é mais forte
- A beleza seduz, a riqueza governa
Relacionados
- Quem paga, manda
- Aparência engana
- Dinheiro não traz felicidade (contraponto ético)
- O dinheiro compra influência
Contrapontos
- Valores não monetários (ética, solidariedade, competência) têm importância real e duradoura.
- Beleza é efémera; relações e influência sustentáveis nem sempre vêm com riqueza.
- Existem contextos em que a riqueza não resolve (doenças incuráveis, perdas afetivas, resistência política).
- A ideia pode ser criticada por naturalizar desigualdades e legitimar privilégios.
Equivalentes
- inglês
Beauty is powerful, but wealth is omnipotent (or: beauty is potent, money is omnipotent). - espanhol
La belleza es potente, pero la riqueza es omnipotente. - francês
La beauté est puissante, mais la richesse est omnipotente.