Quem não responde, concorda

Afirma que o silêncio ou a falta de resposta pode ser interpretada como aceitação ou consentimento.

Versão neutra

O silêncio pode ser interpretado como concordância, embora nem sempre o seja.

Significa que o silêncio é sempre um acordo?
Não. O provérbio sugere uma interpretação comum do silêncio, mas na prática o silêncio pode ter múltiplas causas e não equivale automaticamente a consentimento.
Posso usar o silêncio como prova de consentimento em assuntos legais?
Na maioria dos sistemas jurídicos, o consentimento deve ser claro e, em muitos casos, expresso. O silêncio raramente substitui documentação ou prova de aceitação formal.
Como evitar mal-entendidos quando ninguém responde?
Peça confirmação explícita por escrito ou verbal, estabeleça prazos para resposta e crie oportunidades para que as pessoas expressem opiniões antes de tomar decisões.

Usado para justificar avanços ou decisões quando não há oposição explícita.
Não deve substituir a obtenção de consentimento expresso em contextos formais (contratos, decisões legais, consentimento médico).
Considerar causas alternativas do silêncio: medo, desinformação, falta de oportunidade para falar ou incapacidade.
Em reuniões e famílias, é preferível pedir confirmação verbal ou escrita antes de assumir concordância.
Culturalmente, a interpretação do silêncio varia; em alguns contextos é sinal de respeito, não de concordância.

Na reunião, ninguém levantou objeções; o coordenador concluiu que 'quem não responde, concorda' e aprovou a proposta.
Quando os vizinhos não reagiram à proposta de obras, alguns interpretaram o silêncio como consentimento, mas a decisão só avançou depois de confirmarem por escrito.
Ao enviar um convite, não responder não equivale automaticamente a aceitar; é prudente pedir uma confirmação explícita.

O silêncio pode resultar de medo, intimidação ou falta de informação, não de concordância.
Em contextos formais o silêncio não tem valor jurídico como consentimento.
Algumas pessoas optam por silêncio como forma de protesto ou indiferença, não de aceitação.
Assumir acordo pelo silêncio pode levar a decisões injustas ou conflitantes.